Opinião

"O mundo não será mais o mesmo após a COVID-19". Essa é a frase que mais temos ouvido nos noticiários, na maioria das vezes com uma conotação negativa. O ponto, aqui, é: estamos também atentos às coisas boas que têm acontecido neste período? Porque elas existem!

Jamais vivenciamos um período com situações tão incomuns. A pandemia mudou as relações interpessoais, a forma de trabalhar e até mesmo muitas de nossas percepções. Mesmo onde o pico da covid-19 já passou, as rotinas se alteraram, assim como algumas práticas. 

Várias áreas dentro das empresas compartilham arquivos que podem conter "dados pessoais". Os usuários, pela ausência de políticas e soluções corporativas, acabam adotando o e-mail ou soluções não gerenciadas para compartilhar arquivos com parceiros externos.

Fazer a transformação digital do Estado não é uma tarefa fácil, especialmente quando falamos em centenas de processos, bilhões de dados e uma infinidade de especificidades em cada operação.

Em artigo para o Convergência Digital, o consultor Eduardo Prado enumera as ações voltadas à IA desenvolvidas nas universidades brasileiras e que avançam e colocam o País em um lugar de destaque, apesar da pandemia de Covid-19 e da falta de estímulo à inovação e à ciência.

A alta disponibilidade começa com a identificação e eliminação de pontos únicos de falha em sua infraestrutura que podem desencadear uma interrupção do serviço - por exemplo, implantando componentes redundantes para fornecer tolerância a falhas no caso de um dos dispositivos estiver com problemas.

A Federação Paulista de Futebol, apesar da pandemia, ajustou seus processos para a proteção dos dados pessoais. A pandemia e o home office não podem ser um impeditivo para a adequação de empresas à LGPD. Existe um grande risco de judicialização de demandas em relação à proteção de dados no…

É cada vez mais urgente um plano de desenvolvimento para a indústria nacional, visando sua digitalização, ganho de produtividade, redução do "Custo Brasil", disponibilidade de financiamentos sustentáveis de longo prazo e um alto desenvolvimento em capacitação da mão de obra.

Ainda carente de regulamentação, tendo em vista a ausência de nomeação da Agência Nacional de Proteção de Dados, a LGPD vem impondo desafios aos agentes de tratamento de dados. Uma das questões que ainda leva a posicionamentos antagônicos é a aplicabilidade da lei aos dados pessoais de pessoas falecidas.

Se ainda temos pelo menos alguns meses de pandemia pela frente, que sejam meses produtivos. Precisamos estar dispostos a aprender o que é preciso para sobreviver a esse período – e além. Provavelmente, sairemos dessa com uma sociedade muito mais digitalizada do que antes.