A nuvem está ‘matando’ os data centers tradicionais?
A maioria das empresas pesquisadas pelo Gartner acredita que haverá uma migração completa de dados para a nuvem até 2025. O estudo aponta que 10% das companhias já desativaram seus data centers tradicionais. Entretanto, nem tudo está na nuvem – ainda. A transformação é inevitável, sugere a consultoria, mas muitas empresas ainda se adequam a essa nova era.
Segundo o Gartner, muitas corporações repensam o uso das aplicações, com base na latência da rede, na quantidade de clusters por clientes e limitações geopolíticas – por exemplo, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, além de outras restrições regulatórias, como a futura Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com vigência prevista para agosto.
Não por acaso o orçamento de TI direcionado aos data centers teve queda e, hoje, representa somente 17% do montante da área. Ainda de acordo com a empresa de consultoria, as empresas com Data Centers mais antigos não desejam reconstruí-los ou criar novas estruturas desse tipo, sobretudo por conta dos altos custos. Eles preferem terceirizar a gerência e a infraestrutura física.
O serviço de Colocation é frequentemente utilizado como substituto dos Data Centers tradicionais porque oferece maior disponibilidade, confiabilidade, níveis certificados de camada de construção, eficiência energética, gerenciamento de instalações dedicadas e capacidade de escala. O que permanece ‘dentro de casa’ são os processos de negócios considerados de missão crítica, mas ainda assim muitas corporações já tendem a colocar na nuvem com supervisão e contratos mais rigorosos com os provedores.