A10Networks adota o modelo do hardware como serviço
A A10 Networks trouxe para o Brasil o modelo do ‘pagou, usou’ para a aquisição de suas soluções de hardware e software para infraestrutura de rede, revela a diretora de canais para a América Latina, Bruna Wells. A executiva revela que também foi fechada parcerias com as provedoras de cloud – Amazon e Microsoft Azzure – para consolidar a iniciativa.
“Só vendemos por meio de canal. O cliente quer essa facilidade. Temos os data centers e os provedores Internet, este ano, em função da migração para o IPv.6, como grandes verticais no país”, pontua Bruna Wells. A executiva admite que a comercialização é nova e que foram necessárias adaptações da própria fabricante. “Estamos em treinamento do nosso canal. Mas esse é o modelo da transformação digital”, acrescenta.
2017 não está sendo um ano fácil, mas para a A10 Networks os provedores Internet têm sido responsáveis por boa parte dos negócios, e hoje, já representam quase 30% da receita da companhia. “As operadoras ainda são o grande mercado”, reforça Bruna Wells. Com um índice de migração do IPv.4 – já esgotado na América Latina – para o IPv.6 entre 18%, segundo dados do NIC.br, ou 20%, de acordo com o Google, a Unifique, operadora catarinense de telecomunicações e Provedora de Serviços de Internet (ISP) com atendimento em mais de 100 cidades, adotou a plataforma Thunder CGN 3030 da fabricante A10 Networks com objetivo de ganhar escalabilidade e adaptar sua infraestrutura para o novo protocolo da Internet.
Sediada em Timbó (SC), a Unifique possui, hoje, uma rede com mais de cinco mil quilômetros de fibra óptica, três data center próprios, mais de 600 funcionários diretos e atendimento físico em 21 unidades. “Tivemos que agir rápido para não parar a expansão da Unifique e precisávamos acabar com nossos problemas de esgotamento de IPs”, revela Jorge Scoz Junior, gerente de Redes da Unifique.
A solução escolhida é a série A10 Thunder CGN da A10 Networks para o cenário enfrentado pela Unifique e outros provedores de serviços de internet. Com a capacidade de estender a conectividade por meio de Carrier Grade Network Address Translation (CGNAT) ou Large Scale NAT, é possível criar uma nova camada de “tradução” de endereço em grande escala e a partir de um IPv4 público, atribuir endereços privados aos clientes da Unifique.
Além disso, o equipamento ajuda ISP’s na transição gradual e simultânea para o IPv6. A A10 Network já está preparada para este cenário desde 2010, trazendo ao Brasil a experiência similar ocorrida em 2011 na Ásia, quando se esgotaram os protocolos IPv4.
Os Thunder CGN 3030 instalados atendem picos de mais de 60 mil usuários, que geram tráfego superior a 30GB por segundo. “A solução da A10 Networks funciona sem paradas há cerca de um ano. Não temos problemas e ficamos seguros de oferecer aos nossos usuários a melhor tecnologia de CGN do mercado”, complementa Scoz, que ainda planeja expandir suas aquisições em tecnologia com o sistema de proteção de DDoS da A10 Networks.