Add Value avança no governo e unifica áreas de cloud, cibersegurança e Dev
A Add Value foi às compras – incorporou as empresas Tradesys e HashCloud para ampliar a oferta de serviços de TI e reforçar a atuação em cibersegurança, cloud computing e desenvolvimento (Dev). Cibersegurança é o carro-chefe, especialmente, na parte de consultoria para assegurar as aplicações, migradas ou não para computação em nuvem. Novas aquisições não estão descartadas, mas serão de empresas menores para facilitar a entrada em novos estados, com Santa Catarina e Rio Grande do Sul à frente.
“Nós queremos ser um prestador de serviços nacional e latino-americano. Nós, na Add Value ainda somos muito baseados em CPFs. A relação pessoal com o cliente é essencial. Nós somos prestadores de serviços e não terceirizados apenas”, diz o CMO e sócio da Add Value, Thiago Sposito. No ano passado, para surpresa deles, o governo foi a principal vertical, ficando à frente de finanças e varejo.
Contratos relevantes foram fechados, sendo um deles, com o Ministério Público de Minas Gerais, abriu portas com outros órgãos públicos por ter se tornado uma ata de registro de adesão. “Também fechamos um contrato com a Fiocruz, para cloud privada, que cresceu muito por conta da covid-19”, relata Sposito. O faturamento em 2023 chegou a R$ 145 milhões.
Para 2024, a meta é alcançar R$ 200 milhões de faturamento, chegar a 9 regionais – hoje são sete regionais- com escritórios nas regiões Centro-Oeste, Sul, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo. Também há a meta de chegar a 200 funcionários, ou melhor, 200 embaixadores como são tratados os funcionários da companhia, hoje são 152. Aliás a Add Value tem uma característica diferente: funciona 100% em home office. E isso facilita em um item escasso: mão de obra qualificada. “Nós não temos problemas com retenção de talentos. Nossos embaixadores ficam. Nós investimos neles. Mas temos, sim, dificuldade de contratar. Esse é um problema crônico da área de TI”, completa Sposito.