Análise de dados ao alcance de todos
A computação em nuvem democratizou o acesso à informação mais qualificada e as ferramentas adequadas permitem fazer as perguntas certas para o banco de dados. O algoritmo vira o grande catalisador da economia de dados.
A tomada de decisão com base na análise de dados está mais acessível a empresas de todos os portes e setores. Há, atualmente, uma proliferação de sistemas que já vêm com alguma capacidade analítica embutida, fornecendo painéis de fácil interpretação. Além disso, a computação em nuvem tem sido chave para colocar ferramentas de análise ao alcance de todos.
“A nuvem veio para mudar muita coisa. Analytics, nos primórdios, era muito caro e muitas empresas não tinham acesso ao poder de processamento ou à capacidade de storage necessários. Com a nuvem, você pode usar isso como serviço; ela democratizou o analytics e abriu possibilidade para empresas de qualquer tamanho terem acesso a esta tecnologia”, enfatizou Christiano Faig, vice-presidente de vendas e soluções na Microsoft Brasil, ao participar do painel “A jornada do analytics na nuvem”, com a presença de André Miceli, moderador, e de Luiz Malere, Cloud & XaaS Specialist do SAS. Leia matéria completa aqui.
O consultor Ricardo Cappra engrossa o coro. “Antes, era muito difícil entender a ferramenta, criar database, criar tudo com comando de SQL, mas hoje as soluções já vêm com uma camada de analytics. Além da camada de gestão, contam com uma camada de informação mais acessível e visual”, disse. “É uma democratização do acesso à informação qualificada e é um caminho para acessibilidade. Hoje, a limitação é as pessoas saberem operar”, completou.
Com ferramentas mais acessíveis, a questão mais relevante passa a ser saber fazer as perguntas certas para o banco de dados. “Vamos ter de aprender de fazer perguntas considerando variáveis, quais elementos fazem parte desta pergunta, explorar o que é variável, o que considerar”, detalhou.
O mundo que está se formando tem o grande diferencial na inteligência — e isso vai muito além do dado. Segundo explicou Luiz Riscado, diretor de negócios do SAS, a Revolução industrial 4.0 tem no algoritmo seu grande catalisador. Se na primeira revolução foi o carvão; na segunda, os motores elétricos; na terceira, os computadores; na quarta, serão os algoritmos, porque eles transformam dados em inteligência.
E, hoje, ressaltou o executivo, está muito mais fácil gerar inteligência criando algoritmos. Isso tem como pano de fundo a incorporação da inteligência artificial como capacidades analíticas adicionais às técnicas tradicionais, o que tem sido algo muito facilitador.