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Análise de dados aumenta lucro de empresas brasileiras em 20%

As empresas brasileiras que investiram em análise de dados para aprimorar a tomada de decisões tiveram, em média, aumento de 21% nas receitas, aponta estudo “Infobrief – Dados como a nova água: a importância de investir em pipelines de dados e análises”, realizado pela consultoria IDC e encomendada pela Qlik, que ouviu 1,2 mil líderes de negócios em 11 países. 

Além do crescimento da receita, as empresas brasileiras respondentes também detectaram melhorias de 20% no lucro, 16% na eficiência operacional e de 24% na retenção de funcionários, de acordo com a pesquisa. Já em relação ao desempenho, lucro (89%), número de novos produtos e ofertas de serviços (89%) e satisfação/fidelidade do cliente (90%) foram as melhorias mais relatadas como resultado de investimentos em gerenciamento e análise de dados.

As organizações brasileiras avançam na identificação de dados valiosos: 71% afirmam que identificam e capturam a maioria (+ de 70%) dos dados potencialmente valiosos em toda a organização. No entanto, não é uma tarefa fácil: 97% relatam que é desafiador para sua organização identificar fontes de dados potencialmente valiosas.

Há um grande equilíbrio entre os principais desafios na execução da análise de dados, os mais apontados pelas empresas foram: investimento na tecnologia certa para realizar análises (48%), apresentação da análise de forma clara e persuasiva (48%), localização e conexão com os dados necessários para análise (47%), encontrar talentos e recursos responsáveis pelas análises (46%) e garantir a interpretação correta e precisa (46%).

Mais de 42% dos líderes de negócios brasileiros relatam que identificar novas fontes de dados é o maior foco em investimentos de dados nos próximos 12 meses, em comparação com apenas 8% que priorizam o aumento de seus recursos de análise de dados. Em relação à alfabetização dos dados, 51% relatam que mais da metade de sua força de trabalho é treinada e equipada para fazer a análise de dados padrão; esse percentual sobe para 82% em um planejamento para os próximos dois anos.


Os maiores desafios para as organizações brasileiras no processamento de dados em um formato pronto para análise são atualizar dados corretamente (50%), garantir a correção dos dados (44%) e integrar dados diferentes em formatos padrão (44%). Mais de um terço das organizações (34%) gerencia o acesso aos dados e governança de dados de maneira ad-hoc, para finalidade definida.

Já os motivos mais comuns pelos quais os projetos de análise de dados das empresas brasileiras não atingiram seus objetivos são: qualidade dos dados não era boa o suficiente (37%), modelos criados não funcionaram (31%), dados não disponíveis para análise em tempo hábil (31%).

A pesquisa foi realizada entre fevereiro e março de 2020, com diretores, vice-presidentes e c-levels de organizações com mais de 1 mil funcionários de diferentes setores, incluindo educação, finanças, governo, saúde, manufatura, varejo/atacado, transporte, comunicação e serviços públicos.

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