Armazenamento por serviço: um mercado em alta com privacidade de dados
A demanda do consumo flexível de ofertas de infraestrutura local e infraestrutura como serviço (IaaS) vai crescer 10% em 2021,revela a IDC, em estudo patrocinado pela Zadara, provedora de serviços na nuvem. Segundo a consultoria, o mercado tem o desejo de combinar os benefícios da nuvem pública com a segurança da infraestrutura local, mas também terá de se adequar às novas regras de conformidade, como a imposta pela SEC norte-americana, equivalente a nossa CVM, ao determinar que equipamentos alugados sejam incluídos nos balanços patrimoniais das empresas de capital aberto.
Os dados do Global StorageSphere da IDC mostram que a base instalada de capacidade de armazenamento deve crescer 18,4% ao ano entre 2018 a 2023, o que resultará em uma base instalada de capacidade de armazenamento de 11,7 ZB em 2023, em comparação com 5,0 ZB apurados em 2018, mais do que dobrando durante o período da previsão.
A consultoria observa que a percepção sobre dados armazenados mudou. Até entao entendidos como um mal necessário, com custos e riscos associados, agora, são percebidos como um ativo para ajudar a permitir novos insights sobre avanços tecnológicos, novos produtos ou serviços, geração de receita, aprimoramentos na produtividade e otimização de custos. A questão, adverte a IDC, é que esses dados são diversos e complexos e, em muitos casos, exigem ferramentas e habilidades avançadas para obter os insights de maneira oportuna eeconômica.
Quem também vai mudar esse mercado são as legislações de proteção de dados pessoais. As regras de conformidade como a GDPR na Europa, a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia, de 1º de janeiro de 2020, e a brasileira LGPD, pontua a IDC, vão exigir conformidade às empresas e aportes em governança e segurança dos dados e são oportunidades reais para o incremento da oferta de serviços de armazenamento por serviço e uma nova maneira de fazer negócio com infraestrutura, completa a consultoria.