Arquitetura cloud faz 5G facilitar a entrega de serviços aos clientes
Por ter arquitetura baseada em nuvem, a quinta geração da telefonia (5G) facilita a entrega de serviços das operadoras para os usuários finais. Em entrevista em vídeo para o CDTV durante a Futurecom 2018, Jayro Navarro Junior, diretor de desenvolvimento de tecnologia da Intel do Brasil, explicou que, no 5G, tudo estará focado em virtualização e cloud.
Pesquisa, encomendada pela Intel à consultoria Ovum, mostra que as empresas de mídia e entretenimento disputarão quase 3 trilhões de dólares de receitas cumulativas no mundo wireless, na próxima década (2019-2028), Experiências viabilizadas pelas redes 5G serão responsáveis por quase metade desse valor (perto de 1,3 trilhão de dólares).
O relatório mostra ainda que, já em 2025, 57% das receitas globais na área de mídia sem fio serão geradas pelo uso dos recursos da elevadíssima largura de banda das redes 5G e pelos dispositivos que as utilizam. A baixa latência dessas redes se traduz em vídeos sem atrasos ou interrupções – live streaming e download de grandes volumes acontecerão em um piscar de olhos. O tráfego mensal médio por assinante 5G crescerá de 11,7 GB em 2019 para 84,4 GB em 2028, momento no qual o vídeo será responsável por 90% do tráfego total por redes 5G.
Os setores que vão puxar as aplicações em 5G incluem desde games, cirurgias online, diversos serviços de medições e smartgrid e serviços como carros autônomos. Na entrevista, o executivo contou alguns projetos de testes que têm sido feito com a tecnologia. “No Brasil, existem pilotos pontuais, mas as operadoras já estão trabalhando com OEM”, disse, acrescentando que estima ter projetos em uso entre 2020 e 2021. Assista à entrevista na íntegra:
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