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Até 2022, mais da metade dos dados estarão fora dos data centers e dos servidores em nuvem

Conforme os negócios digitais forem adotados pelas organizações,  os líderes de Infraestrutura e Operações (I&O) precisarão desenvolver suas estratégias e habilidades para fornecer uma infraestrutura ágil para seus negócios, alerta o Gartner. Pesquisas da consultoria indicam que 75% dos líderes de I&O não possuem habilidades, comportamentos ou presença cultural necessários para os próximos anos.

Em pouco tempo, esses gestores terão que adotar tendências emergentes de Edge Computing, Inteligência Artificial (IA) e Computação em Nuvem, que permitirão ampliar o alcance global das marcas, resolver problemas de negócios e garantir a flexibilidade para que essas organizações entrem em novos mercados rapidamente, em qualquer lugar e a qualquer momento.

Os departamentos de TI não mais apenas mantêm as luzes acesas, mas também são distribuidores estratégicos de serviços, sejam eles internos ou externos à organização. Eles devem posicionar cargas de trabalho específicas com base nos impactos comerciais, regulatórios e geopolíticos. À medida que os clientes e fornecedores das organizações crescem em todo o mundo, os líderes de I&O devem cumprir a ideia de que “a infraestrutura está em toda parte”.
 
Um dos fastores a se considerado é que as fronteiras estão mundando. Isso significa que o negócio digital desfoca as linhas entre o físico e o digital, alavancando novas interações e mais momentos de negócios em tempo real. À medida que mais coisas se tornam conectadas, o Data Center não será mais o centro dos dados. “Negócios digitais, Internet das Coisas (IoT) e experiências imersivas levarão o processamento cada vez mais ao limite”, diz Henrique Cecci, Diretor de Pesquisa do Gartner.

Até 2022, mais da metade dos dados gerados pelas empresas serão criados e processados ​​fora dos data centers e fora dos servidores em Nuvem. As tecnologias imersivas ajudarão a provocar uma mudança cultural e geracional. As pessoas esperam que mais de suas interações sejam imersivas e em tempo real, com menos fronteiras artificiais entre as pessoas e o mundo digital. A necessidade de baixa latência, o custo da largura de banda, privacidade e mudanças regulatórias à medida que os dados se tornam mais íntimos, e a exigência de autonomia quando a conexão à Internet cai, são fatores que expandirão o limite das infraestruturas corporativas até o limite.


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