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AWS amplia aporte em edge computing com ponto de presença em Fortaleza

No ano que marca o 10º aniversário de presença no Brasil, a AWS acaba de anunciar uma nova expansão na infraestrutura existente no país. A empresa vai implantar um terceiro ponto de presença, desta vez em Fortaleza (CE), em reflexo do forte crescimento da demanda por serviços de nuvem e na estratégia de oferecer soluções com menor latência. 

“Essa nova infraestrutura acelera a entrega de vários serviços como vídeo streaming, jogos, bem como para acesso a recursos de computação de alta performance, como Big Data, e é efetivamente uma forma de mantermos a ampliação da infraestrutura de computação em nuvem no Brasil, garantindo que em todo o país seja possível obter acesso de alta qualidade”, explica o vice presidente global da AWS para setor público, Max Peterson. A empresa aponta que o ‘edge site’ em Fortaleza vai garantir redução de latência da ordem de 18%.

O executivo destaca a crescente presença no Brasil da maior fornecedora de soluções de nuvem do planeta, em linha com o ritmo de crescimento da demanda por serviços de cloud computing no país, assim como em todo o mundo. “Anunciamos a primeira instalação no Brasil em 2011, e além de infraestrutura fizemos nesse período vários investimentos também em treinamento e educação. A taxa de crescimento da adoção de serviços de nuvem continua acelerando rapidamente. Estimativas recentes indicam que o mercado de nuvem pública no Brasil é de US$ 3 bilhões [R$ 16 bilhões], e está crescendo 46% ao ano. E esse é um cenário que também vemos ao redor do mundo”, diz Peterson. 

A escolha de Fortaleza é resultado dos sucessivos movimentos do Ceará em digitalização de serviços. Além de investir em uma rede intermunicipal de fibras ópticas ao longo dos anos, o estado promove a ideia de se tornar 100% digital. A própria AWS já é parceira, como no sistema que usa dispositivos IoT no recolhimento de lixo. E foi também em Fortaleza que a AWS criou seu primeiro  Centro de Competência em Transformação Digital’ do Brasil, anunciado no fim do ano passado.

Segundo Peterson, o Ceará, assim como outros estados no país, reforçam as três tendências que são observadas globalmente. “A primeira é a transição dos serviços públicos para serviços digitais, algo que foi muito acelerado com a Covid-19. A segunda é a modernização do atendimento de saúde, no que tradicionalmente não é uma relação automatizada, mas que passa por uma transformação importante nos últimos 18 meses, com a migração de informações de pacientes para a nuvem, por exemplo. E a terceira grande tendência é o ensino à distância”, aponta o VP da AWS. 


Ele ressalta que em todas elas há exemplos brasileiros. A AWS faz parte da digitalização de serviços do governo federal desde a primeira contratação de nuvem pública pelo Executivo – e continua na versão atual. A empresa também atua com o Datasus no sistema de distribuição de vacinas, ou com instituições privadas como o Hospital Sírio Libanês em sistemas de atendimento remoto. E em educação, a nuvem da AWS suporta as aulas online de 5 milhões de alunos da rede estadual de São Paulo. 

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