AWS: Brasil vive segunda onda de transformação digital no governo
A jornada para a nuvem está apenas começando. Como destaca o diretor de setor público da AWS para a América Latina, Andres Tahta, da imensidão de dados existentes, apenas uma pequena parcela já é digital. E nesse caminho, diz, Brasil e outros países da região mostram sucessivos casos de referência para essa jornada.
“É um tsunami o que vemos de migração de dados para a nuvem. Hoje estimamos que apenas 5% estão na nuvem. Nosso trabalho é acompanhar clientes, governos latino-americanos, para acelerar a adoção dos benefícios da nuvem em agilidade, elasticidade, redução de custos, em benefício dos clientes em cada um dos países onde trabalhamos”, afirmou o executivo, em entrevista exclusiva ao Convergência Digital, durante o AWS Summit São Paulo 2022, realizado nos dias 03 e 04 de agostso.
Segundo ele, depois de um primeiro impulso na gestão federal do poder público, outros entes também estão fazendo a migração para ambientes de cloud. “É uma segunda onda da transformação digital nos governos, em que estados e municípios estão avançando muito. Temos o caso do Ceará, que tem uma política de ‘nuvem primeiro’, ou o Rio de Janeiro, que tem muitos avanços. Vemos isso no México, também, ou, no caso da Argentina, em Buenos Aires.”
Para o diretor da AWS, os ganhos aparecem rapidamente. “Os municípios veem redução de custos, por exemplo. Córdoba, a segunda cidade mais importante da Argentina, migrou recentemente para a nuvem da AWS e em oito semanas teve uma redução de mais de 90% de custos e melhoria de disponibilidade. O tempo desligado de 50 a 60 dias por ano, para manutenção, agora tem onze noves de disponibilidade [99,999999999%]. Com casos como esses, os municípios percebem a redução de custos, da agilidade, e de poder inovar.”
Esse movimento deve acelerar com a chegada do 5G, que leva a nuvem ainda mais para perto dos usuários, sejam pessoas ou coisas. “O 5G permite levar a nuvem mais para perto, fazendo edge computing ou internet das coisas. Permite que os dispositivos se conectem à nuvem e ter mais perto dos sensores, mais perto da gente, a possibilidade de acelerar a internet e acelerar a nuvem.” Assistam à entrevista com o diretor de setor público da AWS para a América Latina, Andres Tahta.