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AWS: Empresas exigem maior controle de custos nas aplicações na nuvem

Las Vegas, EUA – Projetos cada vez mais complexos e ferramentas sofisticadas têm se tornado fatores de preocupação das empresas que usam computação em nuvem. E a fornecedora global de nuvem apresentou nesta quinta, 30/11, em Las Vegas, nos EUA, uma nova forma de os clientes acompanharem e controlarem o custo desde o desenvolvimento das aplicações. 

“As decisões de negócios e as decisões de tecnologia precisam estar alinhadas. O custo precisa ser um requisito não funcional e deve ser considerado em cada etapa do design”, disse o vice presidente e diretor de tecnologia da Amazon, Werner Vogels.

A nova ferramenta, explicou, permite que os usuários da AWS monitorem e gerenciem o custo, a integridade e o desempenho dos aplicativos. 

Como detalhou o líder de arquitetura de soluções da AWS para o setor privado na América Latina, Américo de Paula, a ideia é tornar mais simples e abrangente não apenas o custo, mas as questões de segurança e de suporte ao próprio desenvolvimento. 

“Até aqui essa análise de custo por nível de serviço não era por nível de aplicação. Ou seja, para o desenvolvedor, para os administradores, não existia essa visibilidade de nível aplicação, mas de serviço. O que estamos fazendo é melhorando a vida da administração dos clientes. Antes precisava fazer a identificação dos recursos de forma manual”, disse. 


Responsável pela apresentação principal desta quinta no re:Invent, o maior evento anual da AWS, o VP e CTO da Amazon lembrou que “sistemas não monitorados levam a custos desconhecidos”e reforçou o conceito que defende não de hoje e que chama de “arquitetura frugal”, centrada em:

1) Custo como requisito não funcional. “Como primeiro passo crítico, é preciso reconhecer as considerações de custos e adaptar”; 

2) Sistemas evolutivos, ou seja, “a arquitetura precisa ser capaz de evoluir, porque ela vai evoluir com o tempo”; e

3) Trade-offs, no sentido de que arquitetar envolve compensações. “A arquitetura pode acumular dívidas técnicas e econômicas. Estas dívidas devem ser pagas. Garanta o alinhamento em toda a empresa para identificar as principais áreas de foco”.

“Custo é uma boa proxy para os recursos que se usa. Quando digo custo, quero que tenham em mente a sustentabilidade”, disse Vogels. 

* Luís Osvaldo Grossmann participa do re:Invent 2023 a convite da AWS

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