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AWS, Huawei e Google são a nova nuvem pública do governo federal

A Extreme Digital Solutions será o novo integrador (broker) da nuvem pública do governo federal. O resultado foi confirmado na noite de terça, 27/4, com a rejeição dos quarto recursos apresentados contra a habilitação da empresa que apresentou o menor lance entre as 20 concorrentes no pregão: R$ 65,94 milhões. 

Como resultado, a EDS vai substituir a Claro/Embratel na função, tendo três provedores de nuvem indicadas na proposta vencedora – Huawei, Google e AWS, sendo esta última atualmente utilizada por 26 órgãos federais por conta do primeiro pregão, realizado lá em 2018 e efetivamente implantada em 2020. 

A nova contratação é mais ampla que aquela primeira experiência, contempla o dobro de órgãos públicos já na largada da ata de registro de preços e com prazo inicial de dois anos, podendo ser esticado até cinco anos, conforme previsto no edital. 

Desde a divulgação da vitória no pregão, em 5/4, o resultado foi questionado em quatro recursos apresentados pela Claro, Globalweb, AX4B e Telefônica, que apresentaram o segundo terceiro, quarto e sexto melhores lances na disputa – respectivamente R$71,44 milhões, R$ 84,04 milhões; R$ 85,69 milhões e R$ 89,52 milhões. A estimativa inicial previa valor de R$ 370 milhões

As concorrentes alegaram que a proposta da EDS tem valor inexequível, ou ainda que a empresa não cumpriu exigências do edital, ou ainda que não teria as habilitações ou capacidades técnicas necessárias para a prestação do serviço ao governo federal. Todos os recursos foram negados pela pregoeira, cujas decisões foram confirmadas pela Central de Compras do Ministério da Economia. 


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