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AWS investiu R$ 19,2 bilhões no Brasil

Diretor-geral da AWS Brasil, Cleber Morais, revela ainda que a AWS terá a sua IA generativa, a Bedrock, mas vai trabalhar de forma agnóstica com todas do mercado. "A AWS quer atender ao cliente. IA é para fazer negócio", afirmou.

A região do Brasil é uma das mais estratégicas para a AWS e os investimentos feitos desde 2011, quando abriu sua operação no País, provam isso. Desde 2011, a AWS investiu mais de US$ 3,8 bilhões (R$ 19,2 bilhões) para construir, operar e conectar seus data centers no País. Os dados são apresentados em um novo Estudo de Impacto Econômico (EIS) da AWS para o Brasil, que identifica que o investimento da empresa em sua região AWS América do Sul (São Paulo) resultou em uma contribuição estimada de US$ 4,8 bilhões (R$ 24,1 bilhões) para o produto interno bruto (PIB).

O relatório também destaca que o efeito cascata do investimento apoiou uma média anual de mais de 10 mil empregos equivalentes a tempo integral (FTE) em empresas locais relacionadas às operações de data center da AWS durante esse período. Os dados foram apresentados no AWS Summit 2023, que acontece em São Paulo, nesta terça-feira, 03/08.

A AWS lançou sua região AWS América do Sul (São Paulo) em 2011, infraestrutura que consiste em uma área geográfica física onde os data centers são agrupados. A Região da América do Sul (São Paulo) foi a oitava Região da AWS lançada pela empresa no mundo, fornecendo aos seus clientes no país acesso com baixa latência a centenas de serviços de última geração – desde computação e armazenamento até inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML).

Em entrevista à CDTV, do Portal Convergência Digital, durante o AWS Summit 2023, Cleber Morais falou também do impacto da inteligência artificial generativa, dos investimentos da companhia no Brasil e sobre como a companhia quer democratizar a IA assim como fez com a nuvem.

“Há mais de mil LLMs que estão sendo criados para usar a IA generativa de forma mais ampla. O que temos feito é apoiar os parceiros tecnológicos no que diz respeito a ferramentas, infraestrutura, capacidade de processamento e segurança. Nosso conceito de democratização para generative AI é o mesmo que fizemos para a nuvem, ou seja, fornecer todo um ambiente favorável com que essas empresas cresçam e consigam ajudar aos clientes”, explicou.


Na visão da AWS, os clientes terão de entender quais LLMs fazem sentido para eles. “Uma solução única não vai atender às necessidades dos clientes. Existem tendência de comoditização os LLMs”, completou. Ele confirmou que a AWS terá uma IA generativa própria, a Bedrock, mas que vai trabalhar com todas as IAs generativas do mercado. “A AWS quer que o cliente use a tecnologia. Nós somos os habilitadores”, pontuou.

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