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Com a nuvem, órgãos públicos incorporam novas tecnologias ao dia a dia

Especial - Mesa Redonda - Computação em Nuvem e o impacto nos serviços governamentais - Convergencia Digital

A administração pública federal brasileira reúne 192 órgãos e a implantação de ferramentas de computação em nuvem no processo de transformação digital do Estado evidencia a flexibilidade tecnológica capaz de atender as mais diferentes realidades e prioridades dos sistemas de tecnologia da informação de governo. 

E, ainda, se as motivações para o uso inicial da nuvem podem ser tão distintas como necessidade de armazenamento escalável, redundância e segurança, ou para habilitar instrumentos de inteligência artificial, o uso efetivo amplia rapidamente o leque de opções independentemente da instituição. 

Ao discutirem a importância da tecnologia, estratégias de implementação, dúvidas de migração e até temas de segurança da informação, gestores que estão diretamente envolvidos na transformação digital apontam caminhos, vantagens e dilemas da jornada digital. Lições que continuam a ser divulgadas pelo Convergência Digital.

Polícia Rodoviaria Federal: IA e a criação de um cadastro nacional de acidentes de trânsito 


A adoção da nuvem pública motivada pela infraestrutura como serviço já deriva para projetos inovadores com uso de inteligência artificial na Polícia Rodoviária Federal. “Queremos oferecer serviços melhores”, resume o chefe de Infraestrutura e Serviços de TI da PRF, Fabio Williams de Sousa. 

“Já estamos estudando também novas aplicações e como atuar no formato ‘multiagências’, compartilhando nossas aplicações com estados e municípios para um gerar um grande banco de dados sobre acidentes de trânsito, não só nas rodovias federais, mas nos estados e nos municípios.”

Da pressão por storage à melhorias na gestão e no negócio

O salto para a nuvem foi a maneira mais rápida do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí responder a uma necessidade urgente: capacidade crescente de armazenamento diante do esgotamento do sistema legado on premises. Mas que abriu amplas e novas possibilidades, como aponta o diretor de tecnologia de informação do IFPI, Eduílson Carneiro.

“Nossa ida à nuvem foi motivada muito por uma necessidade urgente, de falta de infraestrutura. Mas a partir do momento que tem esses sistemas, aproveitar toda a oferta de serviços. Desde data science no processo de tomada de decisão ao uso de inteligência artificial para educação e aprendizagem, no acompanhamento dos alunos, por exemplo.”

Brasil terá acervo do patrimônio histórico acessível pela nuvem

O que começou com o atendimento imediato em segurança e resiliência, superando o risco concreto de falhas por inexistência de backup, tem tudo pra se transformar em um grande projeto de digitalização de todo o acervo do patrimônio histórico e artístico nacional. 

“Estamos no processo imediatista de disaster recovery. Ter um único datacenter em um único local é um pontos de falha. E a nuvem é a primeira grande solução para esse problema. Mas o Iphan, instituição da salvaguarda do patrimônio histórico nacional, documental e iconográfico, pode se beneficiar da escalabilidade. É um acervo rico e há a intenção de disponibilizar ao público, o que hoje acontece apenas com uma fração”, diz o coordenador de TI do Iphan, Sérgio Porto Carneiro.

Ideia é partilhar transformação digital com estados e municípios

A transformação digital trilhada pelo governo federal deve decantar para estados e municípios, com aproveitamento das experiências e compartilhamento de ferramentas. É a ideia por trás da Rede Gov.Br, que além de repositório de todas as soluções digitais da administração federal aceita adesões de estados e municípios. 

“O projeto é trazer a participação de estados e municípios para todas as ações que a gente tem feito de transformação digital. Minas Gerais e São Paulo levaram nosso processo de nuvem atual para estudar e estão perto de licitar. E a gente tem tido adesões à Rede Gov.Br. Até o final do governo o portal terá não só todos os serviços federais, mas estaduais e municipais também”, diz o diretor da Secretaria de Governo Digital, Merched Oliveira.

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