Corretora de seguros leva mais de seis mil BDs para a nuvem
A corretora de seguros Agger Sistemas cria, desenvolve e atualiza sistemas de gestão. A empresa disponibiliza um banco de dados online a seus clientes, sem a necessidade de investimento em servidores e backup por parte das milhares de corretoras que atendem. Para solucionar problemas de performance, falta de flexibilidade e lentidão nos seus mais de 6 mil bancos de dados, a companhia optou em usar a nuvem.
Os dados, antes hospedados no formato colocation hosting (IaaS), apresentavam problemas técnicos relacionados à performance, lentidão e falta de escalabilidade, atingindo diretamente os usuários das aplicações da Agger. Com a mudança para os Pools Elásticos do Azure, a empresa consegue provisionar novas bases de dados em minutos, atendendo, de forma rápida, novos clientes. A Brasoftware foi a integradora contratada para fazer a migraçaõ.
“Os Pools Elásticos substituíram servidores inteiros que tínhamos. Agora, não precisamos nos preocupar com escalabilidade, por exemplo. Outro ponto importante é a qualidade do serviço que melhorou muito. Temos backup a cada 10 minutos de todas as 6 mil bases de dados. Antes, tínhamos um por dia. A mudança também refletiu nos negócios. Como o pool tem um custo menor, conseguimos oferecer um preço mais acessível para quem quiser colocar seu banco de dados online”, explica Junior Saladino, gerente geral da Agger Sistemas.
A empresa tem clientes com os bancos de dados hospedados no formato colocation, em todo o Brasil, e no exterior, sendo que nas cidades brasileiras que ainda não possuem Internet com velocidade adequada (fundamental para o mercado de Seguros), muitos reclamavam de lentidão. Atualmente, com a mudança para o Azure, o acesso a esses bancos se tornou mais rápido e melhor, sanando uma das maiores dores de seus clientes.
Além de melhorar o dia a dia dos clientes da companhia, a equipe de TI da Agger se beneficiou bastante com a mudança. Antes, uma ocorrência no banco de dados demandava muitas horas de trabalho do time de TI para localizar e resolver a questão. Agora, as ocorrências são realizadas de maneira muito mais ágil. “A equipe de TI teve um grande ganho de tempo com a mudança para o Azure. Quando um cliente comunica um problema, o time de TI consegue trabalhar rapidamente, identificando o pool em que a base de dados dele está para fazer a correção”, comenta Jr Saladino.
Para a implementação dessa tecnologia, um dos pontos mais críticos é a parte de conversão. Por estarem em um modelo tradicional e mudarem para plataforma como serviço (PaaS), há pontos relacionados à compatibilidade das aplicações da Agger e a readaptação do formato que necessitam de maior atenção. Além desses quesitos, o volume de dados que precisavam ser convertidos era muito grande. “Estamos falando de uma grande quantidade de base de dados, por isso, o processo se estendeu por quase quatro meses até ser finalizado”, esclarece Guilherme Bezerra, arquiteto de soluções da Brasoftware.
A partir da experiência com o Azure, a Agger pretende fazer o mesmo com o aplicativo que oferecem para as corretoras. “Os clientes compram o aplicativo e a Agger lança o app com o logotipo e nome da corretora. Por meio dele, é possível acessar os bancos de dados, porém, isso é feito por meio de uma API (interface de programação de aplicações). Futuramente, pretendemos colocar o aplicativo no serviço de appweb da Microsoft Azure também”, finaliza Jr Saladino.