Dados são a gênese da inovação humana
Grandes descobertas são frutos de anos de pesquisas e conhecimento acumulado, componentes essenciais para que a criatividade faça conexões inovadoras. De forma análoga, as organizações modernas devem garantir que os dados fluam e estejam acessíveis de forma a viabilizar a inovação. O que, para o vice presidente de dados e aprendizado de máquina da AWS, Swami Sivasubramanian, implica novas e melhores ferramentas para acessar, analisar e encontrar correlações nas informações.
“Acredito fortemente nos dados como gênese para a inovação humana. E para produzir novas ideias com nossos dados, precisamos construir uma estratégia de dados dinâmica que leve a novas experiências do cliente como resultado final. É absolutamente crítico que as organizações de hoje tenham as estruturas e tecnologias certas para permitir que novas ideias se formem e floresçam”, afirmou o executivo em apresentação durante o re:Invent, o maior evento anual da Amazon Web Services.
Emular o processo criativo humano, apontou Sivasubramanian, pode ser interessante para as organizações. “Pesquisadores descobriram que a criatividade segue um processo científico real no qual nossos cérebros produzem grandes ideias. O ser humano concentra, analisa e encontra correlações em diferentes cargas do nosso cérebro. Damos sentido a novas informações e talvez até processando enquanto dormimos. Insights podem ocorrer quando nossas observações são combinadas com o poder do processamento analítico. A mente humana nos mostra como podemos aproveitar o poder dos dados para tentar a criatividade. O mesmo processo pode ser aplicado a organizações.”
O cérebro, no entanto, é mais organizado para isso. O que significa viabilizar os recursos tecnológicos que promovam o processo criativo. Afinal, o executivo lembrou, citando um estudo do Gartner, que 80% dos dados corporativos são desestruturados ou apenas semi estruturados. “Os dados não fluem naturalmente dentro de nossa organização como os caminhos neurais em nosso cérebro. Temos que construir pipelines complexos para mover os dados para o lugar certo e configurar mecanismos para que as pessoas certas tenham acesso.”
“Ao contrário do cérebro humano, não há um repositório centralizado para coletar todos os nossos dados. Silos de dados e inconsistências estão presentes em uma organização e é preciso um esforço considerável para limpar e armazenar em locais acessíveis. É por isso que investimos tanto em ferramentas que ajudam a reduzir custos e tornar essa tarefa mais fácil.”