Edge Computing não vai substituir a nuvem
O avanço de dispositivos de Internet das Coisas e de tecnologias imersivas levarão o processamento de informações ao limite, redefinindo e reformulando o que os líderes de Infraestrutura e Operações precisarão implantar e gerenciar, sustenta o Gartner. A borda, nesse caso, é o local físico onde as coisas e as pessoas se conectarão com o mundo digital em rede – espaço que fará a infraestrutura a chegar cada vez mais ao seu limite.
“A Edge Computing faz parte de uma topologia de computação distribuída em que o processamento de informações está localizado próximo à borda, que é onde as coisas e as pessoas produzem ou consomem essas informações. Edge Computing aborda as leis da física, economia e terra, que são fatores que contribuem para como e quando usar borda. “Essa é outra tendência que não substitui a nuvem, mas a potencializa”, diz Ross Winser, Diretor de Pesquisa Sênior do Gartner. De acordo com a consultoria, o prazo crítico para as organizações adotarem essa tendência é entre 2020 e 2023.
Além do Edge Computing, o Gartner fala ainda do impacto da Inteligência Artificial. Segundo a consultoria, a tecnologia está crescendo em importância para os líderes de infraestrutura e operações que precisam gerenciar infraestruturas em plena expansão e que, ao mesmo tempo, não podem aumentar sua equipe. Os recursos de inteligência artificial têm o potencial de transformar as organizações e estão no centro dos negócios digitais, cujos impactos já são sentidos pelas companhias. De acordo com a Gartner, os negócios derivados de Inteligência Artificial chegarão a US$ 3,9 trilhões até 2022.