Cloud

Gartner: cloud será onipresente e vai definir padrão de segurança

"Cloud segue crescendo de forma sólida, sadia e sustentável e vai quase dobrar o faturamento global, chegando a US$ 1 trilhão em 2026, que é mais do que gastamos com qualquer outra plataforma existente", afirma o diretor-sênior do Gartner no Brasil, Henrique Cecci.

A computação em nuvem apesar de existir há quase duas décadas ainda tem muito campo a ser explorado. De tecnologia disruptiva, passou a ser ativadora de capacidade, depois a facilitadora de inovação, foi disruptora de negócio para chegar a ser uma necessidade de negócio, assinalou Henrique Cecci, diretor-sênior de pesquisa do Gartner, ao palestrar no AWS Summit São Paulo 2023, realizado na última quinta-feira (03/08).

No momento atual, a maioria das empresas está nos primeiros estágios da adoção de nuvem, usando-a seja como tecnologia disruptiva, seja como habilitadora de capacidades. Contudo, em cinco anos, a maior parte das organizações deve evoluir para usos mais robustos da computação em nuvem. “Cloud segue crescendo de forma sólida, sadia e sustentável e vai quase dobrar o faturamento global, chegando a US$ 1 trilhão em 2026, que é mais do que gastamos com qualquer outra plataforma existente”, apontou o especialista.

Como consequência da onipresença da nuvem, ela vai estabelecer o padrão de segurança. As tendências incluem ainda um ambiente multinuvens, soberania digital, plataformas nativas na nuvem, modernização, soluções especializadas por tipo de indústria, sustentabilidade e incorporação com inteligência artificial e machine learning.

“Completamos 17 anos desde que o S2 foi lançado, mas ainda estamos na infância da nuvem”, destacou, tanto na palestra quanto na entrevista em vídeo concedida à CDTV. Cecci também classificou que a inteligência artificial também está em sua infância. “IA e machine learning é uma combinação fantástica. IA hoje é o que era cloud 17 anos atrás. Imagina o que vai ser daqui a 17 anos”, indagou.


Os aceleradores para a maior adoção da nuvem vão desde as inovações e melhorias na nuvem até o aumento do ritmo das iniciativas digitais e foco em agregação de valor. Mas há inibidores, tais como a desglobalização, os riscos financeiros e de concentração, interrupções, violações e falta de talento.  “Tem de enxergar cloud, mas não da mesma maneira que via antes e, sim, como sendo prioritário e inovador e que requer modelo diferente”, destacou.

Durante o evento, o diretor-sênior de pesquisa do Gartner conversou com o Convergência Digital, explicou as tendências, os impactos da computação em nuvem nas empresas e nos padrões de segurança e o que se pode esperar para o futuro. Assista.

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