IA Carol, da TOTVS, liderou força-tarefa por soluções no combate à Covid-19
A Carol, a inteligência artificial da TOTVS, foi a ferramenta estratégica da companhia para o desenvolvimento de soluções para atender o mercado na pandemia de Covid-19, contou o VP da companhia, Marcelo Eduardo Cosentino. Segundo ele, as empresas estão no modo sobrevivência e coube à TOTVS simplificar um dia a dia já bastante turbulento.
“As empresas querem preservar seus negócios. E cabe a nós ajudar com as ferramentas mais corretas possíveis. A Carol se transformou na ferramenta para fazermos as soluções, mesmo que também em home office”, diz o executivo, em entrevista ao Convergência Digital. Entre as soluções desenvolvidas – a toque de caixa – para suprir as necessidades dos clientes estão o registro de ponto remoto, no qual a Carol auxilia os departamentos de RH nos tempos de trabalho remoto com a plataforma Clock-In, que permite que funcionários façam seus registros de ponto por meio de reconhecimento facial.
Com ela, o ponto eletrônico é registrado a partir de um app no smartphone, por meio de uma tecnologia de escaneamento digital da face dos colaboradores, geolocalização e processamentos de deep learning, que identificam o funcionário e a sua localização em frações de segundos, e tudo isso sem que o dispositivo esteja conectado à internet.
Marcelo Cosentino lembrou que uma das verticais mais atingidas pela pandemia foi o mercado hoteleiro. E a demanda foi permitir que a integração gratuita entre produtos dos segmentos de Hotelaria e de Saúde permitissem a transformação temporária de quartos de hotel em leitos hospitalares de campanha durante a crise da COVID-19. Com a ferramenta –disponível de forma gratuita para os clientes do software TOTVS Hospitalidade PMS por quatro meses – os hotéis passaram a ter no cadastro do hóspede um prontuário médico eletrônico que inclui dados de evolução da doença, receituário de medicamentos, enfermagem, solicitações de exames e outras orientações. Na prática, os hotéis ficam assim preparados para utilizar sua infraestrutura como local de quarentena e tratamento de casos mais brandos da doença.
Sobre a LGPD, o VP da TOTVS admite que é um desafio, mas lembra que a nova lei não se suporta apenas com a contratação de especialistas ou de programas adequados. “É necessário mudar a cultura de como se trata o dado. Não tem jeito: as companhias terão de mudar o seu dia a dia. No caso das nossas ferramentas, elas estarão adequadas já para agosto, mesmo que a vigência da legislação passe para maio de 2021”, informou Marcelo Eduardo Cosentino.