Inteligência artificial em telecom puxa alta de 15% em edge computing
Segundo a IDC, gastos com computação de borda vão chegar a US$ 232 bilhões em 2024.
De acordo com previsões da IDC, gastos com computação de borda – edge computing – vão crescer para 232 bilhões neste 2024, um aumento de 15,4% em relação ao ano passado.
Desse total, os investimentos em infraestrutura para computação de borda multiacesso (MEC), redes de entrega de conteúdo e funções de rede virtual (VNFs) – principalmente coisas relacionadas a telecomunicações – representarão cerca de 22%, o que equivale a pouco mais de US$ 51 bilhões. .
A IDC espera que os gastos marginais sustentem um forte crescimento nos próximos anos, atingindo US$ 350 bilhões de dólares até 2027.
A conectividade e a computação de borda andam de mãos dadas, visto que um dos principais benefícios é a menor latência, devido aos aplicativos e dados estarem fisicamente mais próximos dos usuários finais. Nesse sentido, a IDC espera que a conectividade e a infraestrutura como serviço (IaaS) representem a maior parte dos gastos em serviços de borda provisionados até 2026.
“A edge computing desempenhará um papel fundamental na implantação de aplicações de IA”, aponta a área de nuvem e edge da IDC. “Para atender aos requisitos de escalabilidade e desempenho, as organizações precisarão adotar a abordagem distribuída à arquitetura que a computação de ponta oferece. OEMs, ISVs e provedores de serviços estão aproveitando esta oportunidade de mercado, ampliando conjuntos de recursos para permitir IA em locais de borda.”
Em termos de casos de uso empresarial, a IDC identifica manutenção aprimorada por realidade aumentada (conhecida simplesmente como manutenção aumentada), gerenciamento de ativos de produção, fornecimento e logística aumentados por IA, sistemas aumentados de diagnóstico e tratamento, resiliência da cadeia de suprimentos, monitoramento remoto de pacientes em casa, e marketing contextualizado na loja como aqueles que verão grandes investimentos e rápido crescimento ao longo do período de previsão.
Os casos de uso emergentes que deverão ter o crescimento mais rápido dos gastos incluem operações autônomas de mineração, design e gerenciamento de locais, inspeção de dutos, treinamento aprimorado e consultores de compras especializados e recomendações de produtos.
Ainda segundo a IDC, “as empresas estão agindo de acordo com planos para construir capacidades de infraestrutura de computação local mais robustas. E, apesar de tudo isso, novos serviços e produtos voltados para o cliente e a capacitação de novos processos de negócios são os principais impulsionadores empresariais.”
Do ponto de vista geográfico, espera-se que a América do Norte responda por 40% dos gastos com computação periférica durante o período de previsão, seguida pela Europa Ocidental e pela China, respetivamente. Em termos de regiões de crescimento mais rápido, a IDC espera que sejam a China, o Médio Oriente e África (MEA), atingindo CAGRs de 16,2% e 15,3%, respetivamente.