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Itaú aposta em APIs para monetizar data center

O Itaú é um dos parceiros do projeto OpenCare5G, do Hospital das Clínicas, ao abrir o data center para abrigar a infraestrutura para a transmissão remota por 5G. Ao participar do Futurecom 2022, o superintendente de TI, Augusto Nelessen, diz que o mundo open – seja o Open RAN, a base do projeto OpenCare5G, ou Open Finance, nos bancos – é um mundo sobre APIs. 

“Esse é um mundo de consórcio, onde todos ganham em parceria. Nós não sabemos de tudo e esse é um mantra no Itaú. Estamos aprendendo. O 5G é uma tecnologia open, virtualizada e desagregada”, observa o executivo. Nelessen sustenta que não faz parte dos planos do Itaú se desfazer do data center, ativado em 2014, em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. 

 “O data center é um ativo importante, nunca nos deu qualquer problema nesses anos todos e faz sentido monetizar abrindo para parceiros. A experiência com o OpenCare5G é um teste para colocarmos em ação essa estratégia”, sustenta Nelessen. 

O projeto OpenCare 5G é a primeira rede 5G brasileira na saúde com a adição de dois conceitos inovadores. A rede privativa, uma faixa de frequências dedicada para tráfego exclusivo de empresas, não concorre com a ocupação da rede pública de telefonia celular dos consumidores finais. 


A iniciativa é coordenada pela Deloitte e tem a participação do Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Assistam a entrevista do superintendente de TI do Itaú, Augusto Nelessen, à CDTV.

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