JPMorgan moderniza 450 petabytes de dados e 6000 aplicativos com a AWS
O JPMorgan está no meio de uma transformação e tem se valido da AWS para modernizar suas práticas, buscando engenharias mais modernas, como reformulando os aplicativos para serem nativos da nuvem, incrementando o uso de inteligência artificial e análises mais avançadas, destacou Lori Beer, CIO do JPMorgan Chase & Co., na sessão de abertura do evento anual da AWS, o re:Invent 2020, realizado pela primeira vez de forma online.
“Decidimos repensar completamente nosso ambiente para abraçar um verdadeiro esforço de modernização alcançando 250.000 funcionários, 35.000 desenvolvedores, 6.000 aplicativos e 450 petabytes de dados. Nós nos perguntamos como podemos alavancar nossa história de inovação e know-how institucional, a fim de evoluir nossos negócios para a revolução tecnológica de hoje”, contou.
A alta diretoria da instituição definiu a direção e as lideranças de negócios e de tecnologia trabalharam juntas com objetivo de alcançar um mundo de nuvem híbrida. “Trabalhamos juntos em uma abordagem única, realizando hackathons reais com a AWS e engenheiros do JP Morgan para desenvolver aplicativos e migrar cargas de trabalho”, disse.
Esse processo nos ajudou a descobrir problemas, serviu para adquirir conhecimento institucional e aprimorar a colaboração. “Desenvolvemos projetos repetíveis, ajudando os desenvolvedores a arquitetar aplicativos modernos e ambientes seguros e repetíveis, usando a profundidade dos serviços da AWS. Trabalhar com a AWS nos permite dimensionar grandes volumes, como Amazon EMR, para análise de negociação, ou AWS Lambda e Amazon Elastic Kubernetes Service (Amazon EKS) para cálculos de risco. Portanto, podemos inovar, ficar à frente de nossos concorrentes e transformar a nós mesmos dá muito trabalho, mas estamos criando caminhos pavimentados para desenvolvedores e acelerando a adoção”, contou.
Inteligência
Como podemos transformar o negócio por meio de IA e melhores análises? Para Beer, é necessário contar com uma plataforma de IA moderna que seja segura e que possibilite experimentação rápida, uma vez que a instituição financeira tem relacionamentos com clientes que somam metade de todas as famílias nos Estados Unidos. “A escala de nosso alcance oferece uma oportunidade de usar análises para melhor atendê-los”, assinalou, acrescentando que faz uso do Amazon Sagemaker para aprendizado de máquina.
“O Sagemaker nos ajudou a criar uma plataforma para testar e treinar rapidamente algoritmos de aprendizado de máquina, permitindo-nos executar mais experimentos com mais dados”, explicou. Um dos objetivos é tornar as interações com os clientes mais personalizadas, testando modelos avançados de aprendizado de máquina para ter uma visão mais abrangente do risco e realizando treinamento e recomendações em tempo real para agentes de call center, para que possam atender melhor.
Agora, o JPMorgan está investindo em tecnologia de armazenamento de dados em nuvem com o Amazon Redshift para dimensionar de forma mais eficaz os recursos analíticos em um ambiente moderno. “A combinação de uma plataforma de IA escalonável e ambientes de computação elástica da AWS nos ajudará a acelerar nossos esforços para infundir análises em tudo o que fazemos”, ressaltou a CIO.