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Mercado de computação em nuvem foi de R$ 2,25 bilhões no Brasil

O mercado de computação em nuvem teve expansão de 47,4% em 2016, tendo como base os dois principais serviços do setor (SaaS e PaaS), revela o estudo anual ‘Mercado Brasileiro de Software – Panorams e Tendências”, da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), divulgado nesta segunda-feira, 14/08. Os investimentos nesse tipo de licenciamento passaram de US$ 506 milhões, em 2015, para US$ 746 milhões ( R$ 2,25 bilhões) no ano seguinte.

Esta foi a primeira vez que o estudo trouxe a análise e a evolução percentual de utilização das três principais tendências do setor de Tecnologia da Informação: Computação em Nuvem, Internet das Coisas (IoT) e Big Data. “Com a Transformação Digital impactando tão fortemente os negócios, achamos importante trazer para o estudo dados das principais tecnologias e seus impactos no Mercado”, afirma Jorge Sukarie, presidente do conselho da ABES.

De acordo com a pesquisa, o modelo de utilização que mais cresceu foi o de Aplicações Colaborativas, onde a utilização em nuvem ultrapassou o licenciamento tradicional representando em 2016, 53,3% do mercado – aumento de 133% em comparação ao número registrado em 2013. As aplicações que apresentaram segundo maior crescimento foram as de CRM, onde, apesar do licenciamento tradicional representar a maioria do mercado, a utilização em nuvem saltou de uma participação de 20,8%, em 2015, para 27,5%, em 2016.

Apesar do crescimento de Big Data e Analytics seguir em velocidade mais lenta com aumento de 3,2%, a área de análise de dados cresceu e somou US$ 809 milhões, em 2016. “Dificilmente, quando se vai a uma empresa de qualquer setor da economia, não se consegue identificar uma aplicação em que não se encaixe uma solução de Big Data e que se consiga gerar resultados que possam agilizar a tomada de decisões, tornando-as mais assertivas e trazendo maior produtividade e competitividade”, aponta Sukarie.

Os setores da economia que mais investiram em Software, no ano passado, foram o de Serviços e o de Telecomunicações (investimento de US$ 2,5 bilhões e crescimento de 3,6%, em relação ao ano anterior), enquanto o que mais reduziu investimentos foi o de Finanças, com queda de 2,9%, mas que ainda é responsável por 24,5% da participação do mercado frente a 26,6% de Serviços e Telecomunicações.


Em terceiro lugar, vem a Indústria que, com investimentos na ordem de US$ 2 bilhões, tem participação de 21%, seguida por Comércio, Governo e Óleo/Gás, representando 11,9%, 4,5% e 3,9%, respectivamente. Já a Agroindústria apresentou redução de 1,5% nos investimentos em Software, mas a coleta recorde de grãos prevista para 2017 deve reverter esse quadro neste ano.

*Com informações da ABES

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