No Brasil, 45% das empresas têm mais de um provedor de nuvem pública
O uso crescente de diferentes provedores de nuvem faz com que as organizações lidem com um número cada vez maior de instâncias de criptografia, levando a uma maior necessidade de mão de obra qualificada para lidar com a gestão de chaves, como destaca um estudo global feito em 13 países, entre eles o Brasil, pelo Ponemon Institute, patrocinado pela Thales, empresa especiaizada em segurança cibernética e segurança de dados.
O relatório mostra que 79% dos entrevistados usam a nuvem para aplicativos e dados sensíveis e não sensíveis, ou farão isso nos próximos dois anos. Outros 43% disseram também que os provedores de nuvem têm controle total de suas chaves e processos de criptografia. Já 45% dos entrevistados no Brasil usam mais de um provedor de nuvem pública e 56% planejam fazer isso nos próximos dois anos.
Na segurança da informação, 66% dos entrevistados disseram fazer a criptografia localmente, antes de enviar dados para a nuvem, ou criptografam na nuvem usando chaves geradas e geridas localmente. O levantamento destaca ainda que o uso de módulos de segurança por hardware (HSMs) deverá crescer significativamente no próximo ano para seus vários casos principais de uso, com SSL/TLS, criptografia em nível de aplicação, provisionamento de credenciais de pagamento e processamento de transações de pagamento.
“A adoção generalizada da nuvem, a crescente necessidade de proteger as informações pessoais do cliente e a propriedade intelectual, bem como o desafio contínuo de manter-se protegido contra ameaças a dados, são preocupações importantes no Brasil”, constata Ruben Lazo, Vice-Presidente da Thales para a América Latina.