Cloud

No Brasil, 85% das empresas não utilizam outsourcing de data center

O mercado de outsourcing de data center é um filão a ser explorado pelas empresas de serviços de TI, segundo aponta uma recente pesquisa da IDC, divulgada com exclusividade pela T-Systems, nesta quarta-feira, 10/05. O levantamento ouviu 200 grandes empresas no Brasil e aponta que 85% das organizações no Brasil ainda não terceirizam este tipo de serviço, que parece estar na mira da empresa alemã.

“Temos o desafio de chegar a esses 85% que ainda não usam cloud com soluções já existentes e novos produtos”, afirma Guilherme Barreiro, líder de operações de infraestrutura de TI da T-Systems Brasil. De acordo com a IDC, 77% das empresas mantêm data center próprio, operado por pessoal próprio, enquanto outros 8% mantém data center próprio, mas terceirizam a sua operação.

“Temos aqui um grande espaço para difundir a nossa plataforma cloud. Contamos com know-how para entender as demandas do clientes e ajudá-los a migrar para o universo digital através da cloud”, afirma Ideval Munhoz, presidente da T-Systems Brasil. “Os benefícios e a segurança oferecidos pela cloud são cada vez maiores. Ao mesmo tempo, os custos são muito mais vantajosos. Cloud é um caminho sem volta e há muita empresa que ainda não adotou esse modelo.”

A pesquisa aponta também que 7% das empresas utilizam máquinas próprias em provedor externo, 4% delas possuem contratos com provedores externos na modalidade de cloud computing e 4% rodam aplicações em máquinas contratadas com provedor externo na modalidade hosting.Sobre demandas por outsourcing de data center, a computação em nuvem desponta entre as principais ofertas avaliadas pelas empresas para contratação ou amplicação de contratos atuais.

Quase metade das empresas (45%) consideram a adoção desse tipo de serviço. Colocation (37%), hosting de aplicação (36%), hosting de infraestrutura (36%) e full outsourcing (18%) aparecem na sequência. A segurança física e de dados é o aspecto que mais impulsiona a contratação de provedores externos de serviços de data center, sendo citado como tal por 25% das empresas ouvidas pela IDC. em segundo lugar aparece a possibilidade de redução de custos, tanto de investimentos, quanto operacionais.
 
Segurança


De olho nesse cenário, a T-Systems tem feito uma série de investidas. Entre elas está a criação do programa Zero Outage, criado para reduzir a praticamente zero a possibilidade de erros e de indisponibilidade de suas operações. Barreiro explica que, através do programa, a companhia assegura operações perfeitas aos clientes, garantindo que eles contem com a mesma qualidade em qualquer lugar do mundo. “Garantimos 99,99% de disponibilidade em nossas operações de TI”, afirma.

Para garantir essa entrega, a T-Systems recrutou, treinou e certificou mais de 22 mil de seus colaboradores em todo o mundo no princípio Zero Outage. Barreiro explica que, a cada ano, cerca de 315 mil requisições de mudanças pedidas pelos clientes da T-Systems são analisadas sob o ponto de vista de possibilidades de erro. “Cada passo envolvido nestas mudanças é realizado sob um processo padronizado, capaz de excluir 280 riscos pré-especificados”, revela. 

Além disso, os especialistas utilizam um tipo de simulador de voo, capaz de simular 500 manobras técnicas. Graças a estas medidas, a T-Systems conseguiu reduzir, desde o lançamento do programa, em 2015, o número de falhas sérias em 95%.

Estes resultados transformaram o Zero Outage em padrão de mercado. Em novembro de 2016, um grupo de grandes companhias de TI criou a Zero Outage Industry Standard Association, com o objetivo de utilizar o padrão para garantir a qualidade e a confiabilidade de suas estruturas de TI. Com isso, o grupo, formado inicialmente por Brocade, Cisco, Dell EMC, HDS, HPE, Juniper, NetApp, SAP, SUSE e T-Systems, pretende maximizar a disponibilidade e a satisfação dos clientes melhorando a estabilidade e a segurança destas estruturas pela definição de melhores práticas baseadas no framework Zero Outage.

A T-Systems ainda detalhou nesta quarta-feira seu serviço batizado de Cloudifier, criado para avaliar os ambientes legados de seus clientes e prepará-los para a migração para a nuvem em uma infraestrutura inteiramente personalizada. Por fim, a companhia apresentou o Magenta Security, serviço através do qual oferece aos clientes em nuvem um escudo digital contra ameaças vindas da internet.
 

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