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Nuvem dá sobrevida ao mainframe na administração pública

A opção pelo desligamento acontece por conta dos custos, mas o mainframe está sendo reinventado, sustenta Alexey Hora, da 4BEARS. "Há a troca de linguagens antigas como Cobol e Natural Adabas pela Java", pontua.

O mainframe não morreu, não vai morrer, mas o seu uso vai ser diminuído gradativamente, em especial, nos órgãos públicos. A sobrevida dada ao mainframe veio da nuvem híbrida.

“O mainframe cabe muito bem na nuvem híbrida. O nome do jogo é integração. Hoje o mainframe roda Java e muitos estão trocando Cobol e Natural Adabas por Java para não sofrer com faltas de profissionais”, conta Alexey Hora, da 4BEARS, empresa especializada em mainframes e responsável, por exemplo, pelo desligamento de dois mainframes da Dataprev, entre outros.

À CDTV, do portal Convergência Digital, durante o IV Workshop ABEPTIC, realizado em Brasília, na semana passada, Alexey Hora descartou a extinção do mainframe, mas admite que ele mudou e vai mudar mais ainda. E diz: órgão público desliga mainframe por conta do custo da sua manutenção. Assista a entrevista.

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