Nuvem privada como serviço: a aposta das empresas para 2021
A IDC calcula que os gastos com infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS) em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3 bilhões, o que representa um crescimento de 46,5% em relação a 2020. O modelo de nuvem privada também cresce, totalizando US$ 614 milhões em 2021. O maior crescimento vem de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que avançarão 15,5% se comparado com o ano passado.
O novo contexto de nuvem impulsiona soluções de segurança. Ramos apontou que diante do cenário atual, a maioria das organizações entendeu que seu ambiente que não estava preparado para lidar com segurança em nuvem e com a diversidade e a dispersão de endpoints.
A visibilidade e a proteção dos dados também ganham atenção, seja pelo incremento recente dos ataques, seja pelas necessidades trazidas pela LGPD. Segundo a IDC, apenas 50% das empresas dizem estar em estágios avançados de adequação à lei de proteção de dados pessoais e dois terços indicam que seu maior desafio é o mapeamento e controle das informações.
Como consequência da modernização da infraestrutura, investimentos em edge ganham relevância, uma vez que permitem que empresas melhorem a automação e a otimização de processos, criando um ambiente de negócios mais eficiente e seguro. Em sua apresentação, Luciano Saboia, líder para práticas de telecomunicações da IDC, ressaltou que edge está emergindo como a tecnologia preferida para conduzir a automação de processos em vários setores e trazer novas oportunidades de eficiência, resultando em custos mais baixos.
Ainda para a consultoria,desenvolver ferramentas para a migração, integração e gerenciamento automatizado de aplicações e dados em implantações de cloud tanto on-premises como off-premises serão comuns. Para o Brasil, a IDC estima um CAGR (2019-2023) de 16% em relacionado ao edge computing.