Por dados, Broadcom mira a compra do SAS, depois de adquirir CA e Symantec
Depois de comprar a CA, em 2018, por US$ 19 bilhões e de ter comprado em 2020, a unidade corporativa da Symantec, por US$ 10,7 bilhões, a Broadcom, especializada em chips, estaria perto de comprar o SAS, especializado em dados, em um negócio orçado entre US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões. Os rumores da transação estão nos jornais dos Estados Unidos, mas nenhuma das duas empresas confirma.
O SAS vende software de análise, inteligência de negócios e gerenciamento de dados e contabiliza mais de 12 mil funcionários e milhares de clientes em todo o mundo, inclusive, com forte atuação no Brasil, com clientes como o Auxílio Emergencial da Dataprev. A empresa foi criada em 1960 e ainda é administrada pelos seus fundadores Jim Goodnight e John Sall.
A compra do SAS seria um passo decisivo para a estratégia da Broadcom de ser um titã de software, depois de ter a sua intenção de comprar a Qualcomm vetada pelo presidente Donald Trump, em 2018, sob a alegação de ‘risco de segurança’, uma vez que a sede da Broadcom ficava em Cingapura. A companhia já transferiu a sua matriz para os Estados Unidos.