Quase metade das empresas vai investir em edge computing na América Latina
Um levantamento da IDC no Brasil aponta que 66% das empresas deverão ativar digitalmente seus modelos operacionais e terão o trabalho remoto incluído de forma permanente em suas políticas de recursos humanos. Neste sentido, a tecnologia torna-se essencial para suportar essas atividades e os serviços em nuvem, imprescindíveis para que as empresas alcancem esses objetivos.
De acordo ainda com a pesquisa, 44% dos entrevistados no Brasil informaram que suas empresas vão aprimorar as iniciativas de conectividade em 2020/2021. Trinta e oito por cento delas indicaram que vão promover melhorias nas atividades relacionadas a costumer experience. Na América Latina, 48% dos respondentes informaram que têm planos de investir em IoT/Edge Computing, fazendo da cloud um serviço essencial para a transformação digital dessas empresas. Os dados foram revelados em evento realizado pela Oi Soluções para clientes, sobre inovação tecnológica.
Mas como o serviço em cloud pode colocar as companhias em um outro nível de digitalização? O fato é que em relação à arquitetura de TI e à adoção de nuvem, diz a IDC, há três modelos praticados por empresas das mais variadas verticais de negócios: nuvem pública, mais abrangente acomodando aplicações dinâmicas, geralmente tocando o cliente final ou o ecossistema do qual a empresa faz parte; nuvem privada, destinada aos workloads que necessitam estar próximos do núcleo de negócios ou que têm algum parâmetro ou legislação que requer essa atividade; e a TI tradicional, cujo objetivo é suportar sistemas que por motivos técnicos ou estratégicos não serão modernizados.
Tendência de adoção mais importante na América Latina na era pós-covid, a chamada nuvem híbrida, que é a combinação da utilização de nuvens públicas e privadas ganha destaque. Segundo entrevistados pela IDC, até 2021 os investimentos serão mantidos ou aumentados para todos os tipos de cloud (privado 61%, IaaS 58%, PaaS 59% e SaaS 58%) devido à necessidade de novas tecnologias impulsionada pela Covid-19. O avanço de ambientes híbridos é uma característica da adoção de nuvem do mercado brasileiro e, diante do grau de complexidade e a importância da segurança na nuvem, há uma necessidade do gerenciamento de todos esses serviços.
“Em se tratando de cloud, atualmente os clientes corporativos têm múltiplas soluções à sua frente. E não há uma fórmula certa que sirva para todas as empresas. Cada indústria tem a sua particularidade e a sua solução específica. A nossa função na Oi Soluções é olhar para o cliente do nosso cliente entendendo quais são as aplicações ou sistemas que não podem falhar, definir a infraestrutura e o tipo de cloud que vamos oferecer para ele. Tudo baseado em valor, flexibilidade e criticidade”, completea o diretor de vendas regionais Oi Soluções, Ideval Munhoz.