Cloud

SAS: Dados fazem a diferença na contenção do impacto financeiro dos riscos climáticos

Eventos extremos do clima terão papel relevante no desenvolvimento econômico dos países e a simulação de riscos climáticos entrou na carteira bancária, conta Renato Fiorini, head de riscos do SAS América Latina.

Os riscos climáticos poderiam impactar as instituições financeiras? Quem responde é Renato Fiorini, head de riscos do SAS América Latina: “Os principais tomadores de decisão do mundo já avaliaram que os riscos climáticos devem impactar diretamente no desenvolvimento econômico dos países, afirmou o head de riscos do SAS América Latina, Renato Fiorini, ao participar do 5×5 Tec Summit Financeiro.

Segundo ele, as nações mais ricas terão uma queda de até 3 pontos percentuais nos seus ratings de crédito nos próximos 80 anos por conta dos riscos climáticos. Eventos extremos do clima – como tempestades, furacões, queimadas etc – já pesam na economia e custaram, globalmente, US$ 140 bilhões apenas em 2020. “Serão necessários investimentos globais de US$ 6 trilhões por ano para se adequar essa questão”, apontou Fiorini.

Como esses investimentos são direcionados pelo mercado financeiro, o SAS realiza simulações de riscos climáticos para ajudar na tomada de decisões do segmento, levando em conta diversas variáveis. “Primeiro, coletamos os dados. Temos modelos de IA que tratam esses dados, encontram correlações causais. Depois, validamos modelos e fazemos sua gestão. A partir daí, fazemos simulações”, explicou.

Da mesma forma que se faz com os riscos tradicionais, a ideia é que o mercado faça simulações de diferentes políticas que o governo poderá adotar diante dos diferentes cenários, analisando como isso impacta o portfólio de produtos financeiros de uma instituição e quais as estratégias a se tomar a partir daí. “Existem uma série de incertezas sobre a intensidade e a celeridade destes eventos climáticos. Pretendemos prover o mercado com ferramentas para sua tomada de decisões”, concluiu.


Botão Voltar ao topo