Sem analytics, o varejo fica para trás e perde o jogo
"Analytics é o digital de cinco, dez anos atrás. As empresas não têm mais escolhas; tem de fazer isso", afirma Eduardo Yamashita, diretor de operações (COO) da Gouvêa Ecossystem.

Ferramentas de analytics são essenciais para as pequenas e médias empresas, uma vez que podem representar um guinada nos negócios. “Ouvir de PMEs que analytics não é para elas é o mesmo que ouvir de influencers que a internet é só para grande mídia”, disse Eduardo Yamashita, diretor de operações (COO) da Gouvêa Ecossystem, ao participar do SAS Retail Summit Brazil 2021, realizado nesta terça-feira, 26/10.”Analytics dá às empresas possibilidades de ganhar jogo; e qualquer empresa tem hoje acesso a ferramentas muito sofisticadas”, complementou.
Yamashita explicou que a adoção do analytics está na agenda dos executivos do varejo, que sabem da importância, mas eles ainda estão pensando em o que fazer. Segundo ele, uma tendência, cada vez maior, é de as empresas migrarem a implantação de soluções de análise da categoria no planejamento de “algo importante” para “urgente”. “As empresas estão vendo que quem não está fazendo está ficando para trás”, ressaltou.
As empresas do varejo já entenderam que analytics é crucial para os negócios. Yamashita usou como base uma pesquisa da FGV que entrevistou empresas do setor e apontou que o uso de tecnologias de big data (manipulação e cruzamento de dados dos clientes) será comum, assim como o uso de tecnologias de inteligência artificial que trazem modelos computacionais preditivos do comportamento dos clientes.
No mercado brasileiro, há, segundo o especialista, uma visão de que é necessário partir para o analytics e que as empresas que não se movimentarem estão no limite de sair de pioneiras para seguidoras. “Analytics é o digital de cinco, dez anos atrás. As empresas não têm mais escolhas; tem de fazer isso”, assinalou. Ele destacou, por fim, que o analytics está reconfigurando o varejo e o consumo no mundo.