Sete em cada dez ambientes de nuvem já empregam inteligência artificial

Sete em cada 10 ambientes de nuvem empregam serviços gerenciados de inteligência artificial, com o uso comum de OpenAI, seja diretamente ou por meio de SDKs do Azure, sugerindo que as ferramentas de IA generativa estão rapidamente se tornando comuns em modelos de negócios em nuvem.

É o que aponta um estudo da empresa de segurança em nuvem Wiz, que analisou mais de 150 mil contas de nuvem pública. A Azure, da Microsoft, lidera em 70% dos ambientes com instâncias de IA instaladas, sendo o o Azure AI Services em 39% delas. O SageMaker, da AWS, aparece logo em seguida (38%) das instâncias, sendo que o estudo não considerou o lançamento mais recente da Amazon, Bedrock e que já estaria em cerca de 15%. 

O estudo reconhece que a maioria daqueles que usam serviços gerenciados de IA ainda estão em fase de experimentação – 32% do total de usuários. Ainda assim, 28% dos entrevistados foram definidos como usuários ativos e 10% como usuários avançados.

O relatório observa que embora não seja possível definir instâncias por carga de trabalho, sejam elas em desenvolvimento, produção ou não, a análise é correlacionada a partir do número de instâncias de um determinado serviço em qualquer ambiente de nuvem.

Usuários avançados são definidos como aqueles com 50 ou mais instâncias em seu ambiente. Este valor pode ser considerado baixo, mas existem alguns efeitos limitantes; o custo do treinamento e do ajuste fino é extremamente alto, enquanto alguns provedores impõem cotas rígidas em relação ao número de instâncias de serviços de IA implantáveis ​​por cliente.

Mais da metade (53%) dos ambientes de nuvem analisados ​​usam OpenAI ou Azure OpenAI SDK, que permite a integração com modelos OpenAI de GPT a DALL-E. O relatório observa que o software auto-hospedado de IA e ML é “altamente predominante” na nuvem; 45% dos analisados ​​usaram Hugging Face Transformers, com LangChain encontrado em 32% dos ambientes e a biblioteca Tensorflow Hub em 22%.