Videoconferência na pandemia faz quase dobrar demanda por IaaS
Os gastos mundiais com TI devem recuar 7,3%, para US$ 3,5 trilhões, segundo projeções da consultoria Gartner. A expectativa, no entanto, é de que a recuperação dos serviços de tecnologia da informação seja mais rápida que o conjunto da economia.
Na contramão, no entanto, a computação em nuvem cresce. A expectativa é de alta de 13,4% em infraestrutura como serviço ainda em 2020, chegando a US$ 50,4 bilhões. E mais do que o dobro disso, alta de 27,6% em 2021, para US$ 64,3 bilhões.
Segundo a consultoria, “as continuadas exigências de colaboração no trabalho vão alimentar investimentos dos usuários finais em sistemas de conferência baseados em nuvem, que têm projeção de crescimento de 46,7% em 2020, conforme as mais recentes estimativas”.
“De cinemas a bancos, a Covid-19 está forçando todas as organizações a serem criativas para se manter sem ofertas de experiências físicas. CIOs com menos recursos disponíveis devem se tornar mais digitais antes do que previam”, aponta a consultoria.
Sobre as projeções, a queda será vista em vários segmentos, mas o de ‘devices’ deve ser o mais afetado, com queda de 16,1%, mesmo considerando o aumento temporário em aquisições de equipamentos provocadas pelo aumento do teletrabalho.
De acordo com a Gartner, as empresas estão entrando na segunda fase de resposta à pandemia, de recuperação, na qual terão uma fila de projetos de TI represados e menos dinheiro disponível. Como resultado, CIOs vão gravitar entre gastos com assinaturas e serviços de nuvem para reduzir custos.