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Vivo já têm seis data centers virtualizados no Brasil

A Vivo já tem seis data centers virtualizados, inclusive, em São Paulo. “Todo o núcleo de voz e também o de dados já foi virtualizado”, confirmou o diretor de planejamento e de redes da Vivo, Átila Branco, em evento realizado nesta quinta-feira, 13/09, em São Paulo. A virtualização permite a descentralização do data center e reduz a latência na transmissão de dados. A iniciativa integra a Única, projeto global da Telefônica. O valor do investimento não foi revelado. A Ericsson é a responsável pela virtualização dos data centers.

A Vivo também, em parceria com a Ericsson, quer adicionar mais portadoras a suas redes LTE (4G) até o final do ano, a partir do uso da frequência não licenciada e usada pelas redes Wi-fi. A tecnologia usada é a acesso licenciado assistido (LAA), que em maio, teve a primeira rede comercial ativada na Rússia, na cidade de Ufa. De acordo com a Ericsson, foi possível oferecer velocidades na casa do Gigabit em LTE por meio da tecnologia, que consiste na combinação de espectro inteligente, utilizando frequências não licenciadas em conjunto com as licenciadas.

O desafio, hoje, é ter celulares compatíveis com a LAA. Apenas os celulares mais caros e com processadores da Qualcomm têm essa capacidade, mas as velocidades com as frequências combinadas podem chegar a 300 Mbps. O risco de interferência, afirma a Vivo, é facilmente mitigado.

“Sabemos que o Wi-Fi está sobrecarregado, mas com engenharia de rede é possível adicionar mais espectro ao 4G e melhorar a capacidade do serviço”, adicionou Átila Branco. O executivo, no entanto, não revelou o número de portadoras que serão agregadas a partir do uso da frequência não licenciada com a frequência licenciada, nem o valor investido na iniciativa.


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