Com explosão de dados, áreas de crédito são desafiadas a reduzir viés da IA
Com o Open Finance e o Open Data, os bancos recebem cada vez mais novas informações de clientes não estruturadas e não convencionais, onde o analytics, com a Inteligência Artificial, fazem a análise das novas variáveis para uma acurácia do cliente nos modelos de concessão de crédito, mas há uma questão que é cada vez mais basear as decisões em modelos e existe o risco do viés, observa o gerente de soluções do SAS para a América Latina, Thiago Escrivão.
“Ficar atento às variáveis, entender se há viés ou não, é muito necessário e aqui entra também a regulamentação com a resolução 4966, que trata da gestão de risco de modelo. São muitos modelos possíveis e é preciso ficar alerta para não prejudicar o cliente e para reduzir o risco do banco”, observa o especialista do SAS.
À CDTV, do Convergência Digital, Thiago Escrivão, observa que a demanda por sustentabilidade- ESG- o risco climático ganhou um papel relevante na análise de risco de crédito. Há o risco de transição – se um fornecedor não conseguir se adequar às novas regras, por exemplo, de redução de emissão de carbono – e o próprio risco físico, com as tragédias ambientais, como a forte chuva que atingiu o litoral norte de São Paulo.
“Aqui a Inteligência Artificial e o machine learning terão papel predominante. Elas vão trabalhar a enorme gama de informações e agilizar o processo de modelagem de riscos”, reforçou o especialista. Assista a entrevista do gerente de soluções do SAS para a América Latina, Thiago Escrivão.