Maturidade para FinOps ainda é baixa e há muito trabalho pela frente
Parte das empresas nacionais já endereça a gestão financeira do consumo de cloud para gerar valor ao negócio, mas é preciso que a prática fique recorrente no dia a dia das operações de TI, observa o COO da Digisystems, Eduardo Valverde.
As organizações enfrentam uma pressão crescente para otimizar as operações financeiras e, ao mesmo tempo, garantir a alocação eficiente de recursos e o controle de custos. É para ajudar as empresas a enfrentarem este desafio que o modelo operacional para a nuvem FinOps aparece como uma estrutura capaz de ajudar as empresas a resolver esta equação.
“Existe um conselho, um grupo de trabalho, FinOps.org, que quer começar a fazer uma proposição de metodologia para endereçar esses desafios de gestão financeira de consumo de cloud de uma forma consciente para as organizações para gerar valor para o negócio”, explicou Eduardo Valverde, COO da Digisystem, em entrevista à CDTV durante o Febraban Tech, realizado, em São Paulo, de 27 a 29 de junho.
Ainda que não exista um padrão definido para usar FinOps, há uma série de ferramentas para serem usadas depois da definição da estratégia para FinOps. “Temos observado ferramentas que fazem a coleta e dão a visão de consumo quase em tempo real, o que ajuda muito na tomada de decisão. Temos também percebido muito o uso de IA para fazer recomendação para ações dentro do ambiente de cloud para ter eficiência e entrega de valor com base no que definiu de parâmetros”, detalhou.
Falando sobre o nível de maturidade das empresas para FinOps, Eduardo Valverde avaliou como baixo e ressaltou que ainda há muito para ser trabalhado. “Não é um termo novo, nasceu lá atrás para dar a leitura do consumo de cloud, e hoje evoluímos muito, até pelo consumo e workloads que temos na nuvem. A prática vem evoluindo para atender a outras necessidades que surgiram”, disse.
Parceria — A Digisystem é parceira da IBM há mais de cinco anos e tem apostado no uso da IBM Turbonomic como a principal ferramenta para contribuir para que a empresa entregue, de fato, estratégias de FinOps para o cliente. “A parceria para gente tem gerado bastante frutos e temos tido percepção de que há aceitação do público sobre o tema. Parceria tem fit com o que o mercado tem pedido.”
