Febraban Tech 2023

Open Finance pelo Open Finance é um desperdício de negócio

"O Open Finance é um meio, e não o fim. Tem de gerar valor", observou o CTO da IBM Brasil, Wagner Arnaut. O especialista também fala da computação quântica. "Quem se capacitar mais rápido, sai na frente".

O Open Finance precisa gerar valor de negócio ao cliente, observa o CTO da IBM Brasil, Wagner Arnaut. Segundo ele, o Open Finance pelo Open Finance não traz benefício e será apenas para cumprir uma regulamentação do Banco Central.

“É verdade que a maioria dos brasileiros desconhece o Open Finance. Cabe às instituições gerarem valor. Criar serviços que façam o cliente querer compartilhar o seu dado”, disse Arnaut, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital.

Pesquisa recente mostra que o brasileiro ‘já ouviu falar, mas não sabe para que serve’. Dados do Banco Central, mostram que, até agora, houve 20 milhões de consentimentos para o Open Finance, num universo de 110 milhões de pessoas economicamente ativas.

Indagado sobre o uso da Inteligência Artificial no setor financeiro, O CTO da IBM Brasil afirmou que a IA está em constante evolução. “As instituições financeiras, em 2000, usaram IA, mas ela está em evolução, como é o caso da IA generativa. A verdade é que IA será um diferencial competitivo num mercado que está cada vez mais competitivo”, relata.

Sobre computação quântica –  a IBM promete entregar o primeiro computador quântico comercial em 2025 – o CTO da IBM Brasil diz que muitas empresas do setor financeiro já têm equipes dedicadas à computação quântica. “Eles sabem que será um diferencial competitivo e já estão se capacitando para usar”. Assistam a entrevista com o CTO da IBM Brasil, Wagner Arnaut.


Botão Voltar ao topo