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Dell: Com OpenRAN, Brasil pode deixar de ser só importador de tecnologia

O OpenRAN está andando de uma maneira mais lenta do que inicialmente se colocou, por várias razões, entre elas, o excesso de otimismo do próprio mercado fornecedor, admitiu o diretor Global de Marketing de Telecomunicações da Dell Technologies, Sandro Tavares. Ele contou que há casos concretos de uso do OpenRAN – na norte-americana Dish, uma operadora greenfield, que implementou 15 mil sites OpenRAN e software de orquestração da Dell e na Vodafone, do Reino Unido, que substituiu 2.500 sites legados pelo OpenRAN.

“Esses clientes estão vendo, com as devidas proporções de usar uma tecnologia nova, as vantagens de custos operacionais”, detalhou Tavares. À CDTV, do portal Convergência Digital, Sandro Tavares disse que “o Brasil tem uma oportunidade única de deixar de ser importador de tecnologia para ser um player 5G com o OpenRAN, uma vez que se abre um mercado enorme para os desenvolvedores de aplicações de otimização de rede”.

Segundo ele, a indústria precisa fazer um mea culpa pelo excesso de otimismo do quão rápido aconteceria a migração para o OpenRAN. “É mais que uma decisão de solução. É uma mudança de arquitetura de rede. É um processo de transformação”, observou o especialista brasileiro, que reside em Austin, nos Estados Unidos. 

Tavares também fala das ações da Dell para ser a orquestradora do OpenRAN: um laboratório de certificação para parceiros e a criação de uma Comunidade Aberta de Telecomunicações, criada para fomentar o desenvolvimento de soluções para redes desagregadas. Assistam à entrevista com o diretor Global de Marketing para Telecomunicações da Dell Technologies, Sandro Tavares.

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