Se uma empresa de telecom não for inovadora, ela será atropelada
Inovação está na raiz das empresas de telecomunicações. E cada vez mais puxada por avanços em Inteligência Artificial, segurança cibernética e computação em nuvem.
Esse processo envolve experimentar e testar, com espaço para equívocos, desde que eles não impactem os clientes, como destacou o gerente operacional de TI e inovação da Embratel, Devanil Rueda.
“Uma empresa de telecomunicações pode errar, o que não pode é errar com os clientes. Então testamos muito, de maneira rápida e orgânica o tempo inteiro dentro de casa, para que, quando for para a ponta, seja de maneira consistente. E é dessa maneira que a inovação acontece”, afirmou.
Para o executivo, a importância da IA na inovação é crescente, ao lado de segurança e cloud. “A inteligência artificial é o que mais vai trazer novidades para o futuro, junto com o 5G. Conectando dado com rede veloz, baixa latência e motores que conseguem interpretar esses dados da maneira que estamos pensando e fazendo, a junção dessas três tecnologias é que dará em um futuro inovador.”
A inovação, ressaltou, é essencial para a própria sobrevivência. “Se uma empresa de telecom não for inovadora, vai ser atropelada. E qualquer tipo de empresa, de qualquer ramo do mercado. Temos a capacidade técnica de fazer essas inovações. Tanto nós quanto todos os outros. Quem não inovar vai ser atropelado, inclusive por empresas pequenas.”
Esse cenário reforça a importância das tecnologias habilitadoras. “IA, segurança e cloud, temas enraizados na gente. A gente testa IA dentro da Embratel há mais de 10 anos. Então esse boom da IA Generativa para a gente não é mais novidade. Telecomunicações talvez seja o ramo empresarial que mais dados possui. E a gente treina muito para usar dentro de casa. A gente testa muito, com cloud, com os motores cognitivos possíveis, para levar a solução para a ponta, depois de testada. São as tecnologias que mais habilitamos no mercado hoje.”