ALL TAX quer liderar mercado de soluções fiscais e tributárias a partir de 2027
A ALL TAX, empresa especializada em soluções fiscais e tributárias, planeja chegar à liderança do seu mercado em até três anos. Fundada em 2010 justamente para atender às particularidades do mercado brasileiro, a empresa é uma joint-venture entre a Agile Solutions, especializada no desenvolvimento de soluções SAP, e a consultoria de planejamento tributário Lex Consulting.
“Em 2012, quando o SAP HANA ganhou força no mercado, aumentou também a procura por soluções que contemplassem as frentes tributária e fiscal, ambas muito complexas no Brasil. E ai a ALL TAX estava já posicionada”, explica Roberto de Lázari, diretor de vendas e alianças da ALL TAX. No ano seguinte, a subsidiária brasileira da SAP adquiriu 11% de participação na nova empresa.
Na ocasião de sua fundação, a ALL TAX firmou protocolos de intenções com grandes empresas, como a Petrobrás, com quem trabalhou ao longo de cerca de um ano no aperfeiçoamento das suas soluções. Em seguida vieram grandes contratos, tanto com a própria Petrobrás quanto com gigantes como BRF, P&G, Sicredi e Café 3 Corações. Hoje, segundo De Lázari, quase 10% do PIB brasileiro utiliza as soluções da ALL TAX para sua conformidade tributária. Ainda que tenha números expressivos, no entanto, os negócios da ALL TAX estão atualmente concentrados em poucos clientes.
A meta da companhia agora é ampliar sua participação no mercado de médias e grandes empresas – com faturamento a partir de R$ 1 bilhão. Segundo De Lázari, o objetivo é ganhar clientes usuários de SAP, com o qual a plataforma ALL TAX se integra facilmente, seja rodando on-premises, seja em nuvem.
Para isso, aposta na arquitetura low-code de suas soluções e em um formato de negócio que vem dando segurança e independência aos clientes: a companhia passou a entregar pacotes de software e serviços a preços fixos para as empresas. A ALL TAX estará presente no SAP NOW 2024 apresentando suas ofertas.
“Nossa plataforma é muito robusta e comprovadamente eficiente. Desenhada sob o conceito de low-code, ela dispensa a necessidade de desenvolvimentos adicionais sempre que surge uma nova regra fiscal”, afirma De Lázari. Esta é, de acordo com o executivo, uma característica crucial para que uma organização rapidamente atenda a exigências e solicitações fiscais sem a necessidade de ajustes nas soluções. “Isso também reduz a dependência que uma empresa tem de seu fornecedor ou da própria área de TI. Dá autônoma para as áreas tributárias e é essencial para o momento que o país atravessa, com a proximidade da reforma tributária.”
Além de possuir a arquitetura conhecida como low-code, que permite ajustes sem a necessidade desenvolvimentos adicionais e de conhecimentos técnicos, a plataforma da ALL TAX hoje utiliza inteligência artificial para acelerar atualizações. Ao subir o arquivo de uma nova lei em formato PDF, por exemplo, a IA consegue fazer a sua leitura e transformar o conteúdo em novas regras. Então o tributarista apenas valida essas regras.
De Lázari explica que no Brasil todo ano há mudanças ou ajustes tributários. Com a Reforma, essas alterações virão em maior escala. “Essa complexidade coloca as organizações em situação vulnerável, principalmente quando dependem de fornecedores para validarem os ajustes”, avalia o diretor. “Eles precisam decidir entre gerar projetos menores e integrá-los ao ambiente existente, contratar outro fornecedor, o que implica riscos, ou começar tudo do zero”, explica.
Somada à facilidade de adequação de sua plataforma, a ALL TAX criou um modelo de negócios por meio do qual empacota software serviços e leva uma oferta com preço fixo ao cliente. “Vendemos como seu fosse um seguro. O cliente paga um preço fixo por mês e ali estão contemplados ajustes e adequações que possam ser necessárias para atender novas exigências governamentais”, explica De Lázari, acrescentando que gerenciar todos os processos fiscais e tributários com uma única plataforma, além de ser mais simples, evita inconsistência de informações entregues ao governo. Isso é algo muito importante para evitar autuações, já que o cruzamento de dados pelo governo é cada vez mais frequente.