SAP

Com IA generativa, SAP dá salto quântico na inovação e redesenha negócios

Agentes de inteligência artificial autônomos vão transformar a atuação de sistemas de gestão empresarial nos próximos anos.

Suzana Liskauskas

Com um olhar para inovação muito focado em resultados e no potencial para expandir negócios, centros da SAP dedicado à pesquisa, como o SAP Labs Latin America, instalado em São Leopoldo (RS), trabalham para que os clientes enxerguem impactos reais nos negócios a partir do uso de inteligência artificial (IA). Lançado no início deste ano, o SAP Business Data Cloud é um exemplo de como isso acontece na prática, por embarcar mais inteligência a dados contextualizados.

“Na SAP, a tecnologia e a inovação vêm com um habilitador, assim como acontece na nossa abordagem de inteligência artificial. A IA para negócios é altamente contextualizada, não é genérica, por entender como funcionam os processos de negócios, ponta a ponta”, diz Cassio Christianini, head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe.

Com mais de 34 mil clientes no mundo inteiro, sendo grande parte na América Latina, que já experimentou os impactos da inteligência artificial nos negócios, a SAP vem reforçando os investimentos nessa tecnologia nos últimos dois anos.

“Por meio da IA generativa, podemos dar um salto quântico com relação à capacidade de entregar valor aos nossos clientes. A IA se tornou o elemento central da nossa estratégia de inovação e do nosso investimento global. Isso se repete na América Latina e no SAP Labs Latin America”, destaca Christianini.

Na avaliação do head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe, nos próximos anos, os sistemas de gestão empresarial vão passar por transformações relevantes no que se refere à atuação dos agentes de IA. Centros de pesquisa dedicados ao fomento da inovação na SAP, como a unidade em São Leopoldo, utilizam o conhecimento de gestão de negócios para oferecer experiências com IA cada vez mais ágeis e fáceis de adotar.

Nesse contexto, clientes da SAP não precisam ser exímios conhecedores de tecnologia para absorver o melhor das soluções com IA embarcada. Em casos de uso de inteligência artificial com atuação autônoma, além de conseguirem compilar dados e apresentar as informações para facilitar a compreensão, os agentes de IA estão aptos a fazer inferências e resolver problemas. Dependendo do nível de evolução, esses agentes podem inclusive executar atividades sem a interação humana.

“Os sistemas serão altamente autônomos, grande parte das transações e dos processos de negócios vão acontecer sem interação humana. Serão automatizados através da inteligência artificial”, ressalta Christianini.

Essa transformação trará benefícios porque uma boa parte desses processos são essencialmente operacionais, avalia o head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe. Em muitos casos, a interação humana ainda acontece por haver limitações no processo, mas não se tratam de atividades de alto valor agregado.

A comunicação entre os tomadores de decisão nas organizações também assume papel relevante. “A interação entre as áreas organizacionais é fundamental. É justamente daí que vem o grande potencial da geração de valor. A SAP desenvolve soluções de IA, com acesso a dados de forma homogênea e contextualizada”, afirma Christianini.

O SAP Business Data Cloud é um bom exemplo dessa contextualização na prática, segundo Christianini, por permitir que os clientes tenham uma visão unificada e homogênea dos dados organizacionais. “Isso gera muito mais valor, muito mais inteligência através dos dados”, ressalta.

No rol das novidades mais recentes em aplicações de IA para negócios, está a atuação de agentes de IA no SAP Business Suite. A inovação é ter a rede de agentes Joule, copiloto de IA, voltados para usos específicos por setores e com capacidade de executar processos interfuncionais de ponta a ponta.

Na prática, um agente de planejamento de manutenção pode utilizar dados em tempo real para sugerir ajustes em cronogramas, melhorando a alocação de recursos e reduzindo a interrupção em ativos críticos. “Olhamos a inovação muito focada em resultados. Nosso olhar para a IA é muito aterrisado e altamente contextualizado”, ressalta.

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