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Klabin migra ERP na nuvem para simplificar a TI

O diretor de planejamento operacional, logística, suprimentos e TI da Klabin, Roberto Bisogni, apresentou nesta quarta-feira, 04, o projeto de migração da empresa do SAP ECC para o SAP S/4HANA. O executivo falou sobre o contexto da migração durante uma interação com a presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho, na abertura do segundo dia do SAP NOW, evento realizado nesta semana em São Paulo.

Falando do histórico de uso de SAP na companhia, Bisogni lembrou que o primeiro sistema de gestão implementado foi o SAP R3, em 1998. Em 2007 houve a migração para o SAP ECC e, agora, a companhia inicia a jornada para a implementação do S/4HANA. “O fato é que nos últimos 17 anos o ECC sustentou nosso processo de crescimento, mas agora estamos em outro contexto”, explica, lembrando que, hoje, a companhia tem um faturamento seis vezes maior, três vezes mais capacidade de produção e três vezes mais funcionários do que naquela época.

“Depois de 17 anos, somos uma empresa maior e mais complexa, por isso precisamos passar por uma atualização tecnológica, e aqui entra este projeto, pensado não apenas para nos suportar hoje, mas também para suportar nosso crescimento no futuro”, afirma. Para isso Bisogni lembrou que, além da implementação do SAP S/4, serão implementadas outras soluções, como o SAP Planning, SAP Ariba e SAP Digital Manufacturing.

Com 125 anos de atuação no mercado, a Klabin tem hoje 23 unidades no Brasil e uma na Argentina, mais de 17 mil funcionários e cerca de 750 mil hectares de área plantada, que resultam em uma capacidade de produção de 4,6 milhões de toneladas de papel e celulose. “Nos últimos dez anos, investimos R$ 35 bilhões em novas unidades e máquinas, sempre visando nossa estratégia de integração”, explica.

Destes R$ 35 bilhões, pelo menos R$ 1 bilhão foi investido em ativos de logística – vagões, locomotivas, terminais ferroviários e portuários – com foco em dar vazão à produção da companhia. “Usamos e abusamos da multimodalidade e, sem tecnologia, não conseguiríamos monitorar e gerenciar tudo isso”, diz.

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