15 milhões precisam de assinatura no Gov.br para renegociar dívidas
O governo federal espera que o programa de renegociação de dívidas Desenrola funcione como um novo impulso na identificação dos cidadãos com biometria, dentro da plataforma Gov.br.
A terceira etapa do Desenrola Brasil começou em setembro, sendo a fase de renegociação de dívidas para pessoas com renda de até 2 salários mínimos ou que estejam inscritas no CadÚnico e que tenham dívidas negativadas até R$ 5 mil. Para aderir, é obrigatório ter assinatura prata ou ouro no Gov.br.
Significa que no público alvo, 15 milhões de brasileiros precisam modificar o tipo de assinatura ou sequer usam o Gov.br ainda. A Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão espera acrescentar pelo menos parte deles aos 72 milhões que já possuem contas prata ou ouro, que usam biometria e dados bancários.
“Tem um público estimado em 32 milhões de pessoas que estariam aptas a esse programa. A gente tem um grande desafio, porque cerca de 44% desses 32 milhões, são pessoas que ainda estão no padrão bronze. Elas precisam subir para o patamar de prata”, afirmou o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas.
Ao tratar do tema das assinaturas digitais em entrevista para a EBC, na noite de domingo, 22/10, Mascarenhas lembrou que o programa de renegociação de dívidas alcança um público que não usa o Gov.br.
“Tem uma faixa da população, cerca de 10%, pouco mais de 10%, que não tem a o acesso ao Gov.Br. Então isso é uma preocupação nossa. A gente está atuando para tentar melhorar a qualidade para que a pessoa possa efetivamente ter esse direito sendo exercido”, emendou o secretário.