5G exige virtualização de rede e cloud computing
Migrar as redes para 4,5G é um passo importante na trajetória de adoção da quinta geração da telefonia celular, destacou o diretor da Huawei, Carlos Roseiro, em entrevista à CDTV, do Portal Convergência Digital, durante o Futurecom 2018, que aconteceu de 15 a 18 de outubro. “Quando se investe em 4,5G se está preparando o terreno para evoluir para 5G, por isto, é fundamental. E também porque começa a trazer uma série de benefícios que serão ampliados no 5G”, disse.
Entre os benefícios, Roseiro apontou a eficiência de custos e flexibilidade na gestão da rede, além de teste de novos modelos de negócios, como internet das coisas e double TTX. O especialista disse que as prestadoras de serviços de telecomunicações brasileiras estão no caminho de montar 4,5G, tanto no acesso quanto no processo de virtualização da rede.
“O 5G precisa de uma arquitetura distribuída, e para isso é necessário virtualizar e ‘cloudificar’. Isto faz com que a gestão da rede seja feita com mais flexibilidade”, detalhou, dando exemplos de como espalhar datacenters será imprescindível para garantir a baixa latência.
Na entrevista, ele também explicou a mudança dos releases de padronização, necessidade de espectro e o que ainda falta para a concretização de 5G.