Climatech brasileira exporta Inteligência Artificial para a Índia
Umgrauemeio desenvolveu um sistema, batizado de Pantera, que com o uso da IA, ganha mercado internacional. "Temos de tirar 12 para ficar com o 10. É hora de investir para transformar inteligência e ciência em produto", adverte o diretor da startup, Osmar Bambini.
O Brasil sabe fazer e tem muita competência, diz o diretor da startup umgrauemeio, uma climatech nacional, que está exportando seu sistema de combate aos incêndios florestais para países como a Índia. Ao participar do 5º Congresso Brasileiro de Internet, o diretor e fundador da climatech, Osmar Bambini, admitiu que para conquistar mercado externo, foi preciso ‘tirar 12 para ficar com o 10 e ter muita resiliência”.
“Trabalhamos no Brasil, com a Amazônia e no Pantanal. Temos condições de trabalhar em qualquer lugar do mundo”, reforça o executivo. A umgrauemeio desenvolveu o sistema Pantera, que com o uso da Inteligência Artificial, atua em quatro áreas críticas como prevenção, detecção, resposta e análise do impacto.
“A IA está sendo crucial. Ela nos permite dar respostas mais eficientes e diretas na ação de combate ao fogo. Nós usamos a IA para identificar onde tem água, quem são os vizinhos das florestas. A prevenção é sempre a melhor resposta”, diz.
Indagado sobre a dificuldade de fazer inovação no Brasil, Osmar Bambini admite que é mais do que hora de o país criar oportunidades. “Os governos e as organizações precisam transformar inteligência e ciência em produto. Nós temos de transformar ciência em negócio. A Academia está ainda muito voltada para si mesmo”. Assista a entrevista com Osmar Bambini, diretor da climatech umgrauemeio.