Com mais de R$ 100 milhões investidos, data center do Proderj usa a nuvem como terceira contingência
"O taxímetro é alto, mas o Rio Grande do Sul nos mostrou que é necessário", afirma Daniel Luzente, diretor de Infraestrutura e TI do Proderj.
Depois de quase definhar e perder uma série de contratos com órgãos públicos nos últimos anos, o Proderj fez um investimento de mais de R$ 100 milhões e recuperou o protagonismo na proteção dos dados e sistemas do governo do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, a estatal de TI possui dois data centers com capacidade de mais de 100 nós de processamento e mais de 11 petabytes de armazenamento.
“Nós quase fechamos, mas hoje somos o caminho para fazer o governo sem papel. Estamos prontos para receber as infraestruturas de órgãos públicos do Estado. Nós, inclusive, já temos secretarias migradas como o da Fazenda com o sistema SEI, que é crítico ao funcionamento do Estado”, afirma o diretor de infraestrutura e TI, Daniel Luzente, que participou da 2ª Conferência TIC-RJ, dentro do Tech Gov Rio Forum, organizado pela Network Eventos, nesta terça-feira, 28/05.
À CDTV, do portal Convergência, Luzente afirmou que, apesar de ‘torcer o nariz’, a nuvem pública se consolidou como a terceira contingência do data center. Hoje o Estado do Rio tem contrato com AWS, Google Huawei, em carona na ata do Ministério da Economia.
“A nuvem está salvando os nossos colegas do Rio Grande do Sul. Ela se consolidou como uma redundância necessária. Mas o taxímetro é alto e exige uma capacitação da equipe para ajustar o uso da nuvem aos recursos do Estado”, detalha. Assistam a entrevista.