Governo

Compra unificada no governo tem demanda para R$ 1,5 bilhão em computadores

Com novas regras que estimulam o teletrabalho na administração federal, o interesse dos órgãos públicos disparou e o pregão unificado do governo para compra de computadores de mesa e notebooks tem demanda para R$ 1,5 bilhão em novos equipamentos. 

Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, esses 300 mil itens, entre PCs e monitores, “irão não só atualizar os equipamentos já utilizados pelos servidores em suas atividades atuais, como também facilitar a adoção de novas formas, como o teletrabalho e o trabalho em estações compartilhadas”. “Os notebooks que serão adquiridos irão facilitar a adesão de mais servidores para o novo formato”, diz o secretário Cristiano Heckert. 

Por conta da pandemia de Covid-19, aproximadamente 360 mil servidores estão em regime de teletrabalho, o que representa praticamente dois terços do total, sendo 95% do contingente da rede federal de educação e 49% dos órgãos públicos. 

Com esse movimento, o governo fez as contas e descobriu que até a metade do ano o trabalho remoto economizou mais de R$ 466 milhões em diárias, adicionais de serviço e transporte, energia elétrica, água e Correios. Não por menos, no final de julho apresentou novas regras para a adoção do serviço remoto nos órgãos públicos. 

A decisão pela compra unificada também tem reflexo econômico positivo. Nas contas da Seges, ao realizar um único pregão para abastecer os órgãos interessados a economia projetada é da ordem de R$ 420 milhões. Os termos do edital serão discutidos em audiência pública pela internet, no canal do Ministério da Economia no YouTube. É possível enviar sugestões e questionamentos para o e-mail [email protected] até 2/9. 


* Com informações do Ministério da Economia

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