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Compras governamentais: Brasil já movimentou mais de R$ 320 bilhões, sendo R$ 144 bi na região Sudeste

As compras foram distribuídas em cerca de 300 mil processos até agora. Compras públicas reprentam 12% a 16% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Nos primeiros 140 dias de 2025, a região Sudeste movimentou R$ 144 bilhões em contratações públicas. Desse total, R$ 50 bilhões foram negociados e movimentaram a economia de Minas Gerais, estado que sediou a 2ª oficina regional da Estratégia Nacional de Contratações Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (ENCP), voltada à construção de uma política pública com foco no desenvolvimento sustentável, realizada nesta terça-feira, 13/5.

A iniciativa reunirá quem vive, pensa e transforma as compras públicas no dia a dia da região Sudeste, em Belo Horizonte (MG). E a proposta é clara: transformar o volume de aquisições governamentais em uma alavanca de inclusão social, fomento à economia local e inovação ambiental. A condução da estratégia coletiva de aprimoramento das contratações é do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com o governo de Minas Gerais, e participação de gestores públicos dos quatro estados da região.

Somente neste início de ano, o Brasil já movimentou mais de R$ 320 bilhões em contratações públicas, distribuídas em 300 mil processos de compras – número que deve crescer significativamente até dezembro, podendo superar os R$ 600 bilhões registrados em 2024.”Essa engrenagem, que representa de 12% a 16% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, precisa de diretrizes modernas, alinhadas aos desafios sociais e ambientais do século XXI”, afirma Roberto Pojo, secretário de Gestão e Inovação (Seges) do MGI.

Nesse cenário, a região Sudeste desponta como estratégica: responde por quase 40% das contratações já realizadas no país, que, em termos de valores, representam 45% do total investido em 2025. São mais de R$ 144 bilhões movimentados até agora, reforçando a relevância dessa etapa do processo participativo.

“A construção de uma política nacional de contratações públicas só faz sentido se for coletiva. São as vivências e contribuições de quem está na ponta que garantem diretrizes realistas, eficazes e alinhadas aos desafios de cada território”, completou Enzo Tessarolo, chefe da Assessoria Especial de Cooperação Federativa do MGI.


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