A Dataprev anunciou que vai expandir gradualmente o uso de contêineres para as nuvens contratadas, começando pela Huawei. A estatal também tem acordos com Oracle e AWS.
A empresa já usa a estratégia de contêiners em aplicações internas, como o ARDOC (Plataforma Corporativa de Gestão do Conhecimento Arquitetural) e o Sistema de Gestão de Pessoas (SGPe), e externas, como o Sistema de Informação das Estatais (Siest) e o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) do Governo Federal.
Segundo a Dataprev, “expansão já contempla a nuvem Huawei on-premises (HCSO), ou seja, instalada no data center da Dataprev, e prevê como escopo chegar a outras duas nuvens ainda em 2025. Além disso, há um plano de migração progressiva de aplicações legadas (mais antigas e desatualizadas) para um modelo cloud native”. Até o final do ano, a meta é que pelo menos uma aplicação de missão crítica esteja totalmente operacional em contêiner.
A conteinerização favorece aplicações de demanda sazonal. Em vez de um único sistema robusto e pesado, a arquitetura de microsserviços divide a aplicação em partes independentes. Cada microsserviço executa uma função específica e pode ser escalado individualmente.
Em exemplo de um sistema com dois módulos, consulta e pagamento, a estatal explica que “se um novo benefício é divulgado, impulsionando a consulta de informações, apenas esse microsserviço precisa ser escalado, enquanto o módulo de pagamento permanece inalterado. Já em uma aplicação tradicional, toda a estrutura precisaria ser ampliada. Os microsserviços se comunicam por meio de APIs (interfaces de desenvolvimento de aplicações), facilitando a interação entre diferentes partes do sistema”.
A Dataprev ressalta que uma estratégia multinuvem potencializa essa capacidade, já que utiliza serviços de vários provedores de nuvem para otimizar o fluxo de trabalho, promover flexibilidade e reduzir riscos.
